4º Bimestre
·CONTEÚDOS
- A Guerra Fria até os anos 1990:
A Revolução chinesa/Guerra da Coréia e Vietnã/A Revolução Cubana/América Latina e as lutas sociais/A crise no Oriente Médio pós 1948/O Fundamentalismo Islâmico/Descolonização africana/Queda do Muro de Berlim
· Fim da Guerra Fria e a Nova ordem mundial
· Globalização
· Redemocratização no Brasil
· Constituição de 1988
· Brasil atual
· História e Cultura Afro-Brasileira: África Contemporânea e afro-americanos/Religiosidade brasileira e a influência das religiões de matriz africana
· - Mundo contemporâneo
- A Guerra Fria até os anos 1990:
A Revolução chinesa/Guerra da Coréia e Vietnã/A Revolução Cubana/América Latina e as lutas sociais/A crise no Oriente Médio pós 1948/O Fundamentalismo Islâmico/Descolonização africana/Queda do Muro de Berlim
· Fim da Guerra Fria e a Nova ordem mundial
· Globalização
· Redemocratização no Brasil
· Constituição de 1988
· Brasil atual
· História e Cultura Afro-Brasileira: África Contemporânea e afro-americanos/Religiosidade brasileira e a influência das religiões de matriz africana
· - Mundo contemporâneo
Principais acontecimentos históricos antes e depois da queda do Muro de Berlim
http://noticias.uol.com.br/infograficos/2009/11/04/principais-acontecimentos-historicos-antes-e-depois-da-queda-do-muro-de-berlim.htm
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u648463.shtml
http://super.abril.com.br/multimidia/info_510878.shtmlhttp://www.estadao.com.br/pages/especiais/murodeberlim/
http://www.estadao.com.br/especiais/20-anos-da-queda-do-muro-de-berlim,76684.htmhttp://noticias.uol.com.br/infograficos/2009/11/07/os-paises-que-vivem-ou-passaram-por-regimes-comunistas.htm
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL642091-5602,00-NUMERO+DE+GUERRAS+NO+MUNDO+CAI+EM+ANOS.html#sa
http://veja.abril.com.br/historia/multimidia/video/1961-ago-31-berlim.html
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u648463.shtml
http://super.abril.com.br/multimidia/info_510878.shtmlhttp://www.estadao.com.br/pages/especiais/murodeberlim/
http://www.estadao.com.br/especiais/20-anos-da-queda-do-muro-de-berlim,76684.htmhttp://noticias.uol.com.br/infograficos/2009/11/07/os-paises-que-vivem-ou-passaram-por-regimes-comunistas.htm
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL642091-5602,00-NUMERO+DE+GUERRAS+NO+MUNDO+CAI+EM+ANOS.html#sa
http://veja.abril.com.br/historia/multimidia/video/1961-ago-31-berlim.html
ESPECIAIS E ARTIGOS INTERESSANTES SOBRE A GUERRA FRIA E MURO DE BERLIM
http://www.estadao.com.br/especiais/depois-da-guerra-fria,30199.htm
http://estadao.com.br/especiais/fim-da-divisao-na-alemanha,76700.htm
http://www1.folha.uol.com.br/folha/especial/2009/murodeberlim/
http://g1.globo.com/Sites/Especiais/0,,17398,00.htmlhttp://ultimosegundo.ig.com.br/murodeberlim/2009/11/09/com+queda+de+dominos+alemanha+celebra+os+20+anos+da+reunificacao+do+pais++9055953.htmlhttp://noticias.sapo.pt/muro_de_berlim/1027661.htmlhttp://veja.abril.com.br/noticia/internacional/muro-berlim-simbolo-guerra-fria-caiu-ha-20-anoshttp://geografia.blogspot.com/2009/06/mapas-da-guerra-fria.html.
http://estadao.com.br/especiais/fim-da-divisao-na-alemanha,76700.htm
http://www1.folha.uol.com.br/folha/especial/2009/murodeberlim/
http://g1.globo.com/Sites/Especiais/0,,17398,00.htmlhttp://ultimosegundo.ig.com.br/murodeberlim/2009/11/09/com+queda+de+dominos+alemanha+celebra+os+20+anos+da+reunificacao+do+pais++9055953.htmlhttp://noticias.sapo.pt/muro_de_berlim/1027661.htmlhttp://veja.abril.com.br/noticia/internacional/muro-berlim-simbolo-guerra-fria-caiu-ha-20-anoshttp://geografia.blogspot.com/2009/06/mapas-da-guerra-fria.html.
Revolução Chinesa
A revolução comunista na China foi um processo que começou em 1927 e terminou em 1949. No transcurso desses 22 anos, a revolução atravessou quatro fases distintas.
A primeira fase se caracterizou pela eclosão de uma guerra civil envolvendo os nacionalistas e os comunistas, que combateram em algumas cidades do sul do país. O exército nacionalista foi liderado pelo general Chiang Kai-shek e nos primeiros três anos de guerra conseguiu derrotar e expulsar das grandes cidades os comunistas e seus seguidores.
A severa derrota dos comunistas nas zonas urbanas, principalmente nas cidades de Shangai, Gengzhou e Changsha, desencadeou uma autocrítica dentro do Partido Comunista Chinês (PCCh), levando Mao Tsé-Tung à liderança partidária. Mao Tsé-Tung estabeleceu uma nova estratégia revolucionária, voltando-se para as zonas rurais em busca do apoio das massas camponesas.
A Longa Marcha
Dos anos que vão de 1930 a 1937 a revolução atravessa a segunda fase. O conflito se generalizou por todo o território chinês, levando milhões de homens a pegarem em armas. No início, porém, a estratégia maoísta de criação dos chamados sovietes rurais (cujo desdobramento esperado era a organização das guerrilhas camponesas, que iriam deflagrar a guerra revolucionária) se deparou com alguns obstáculos, entre eles a dificuldade de vencer o poderoso exército nacionalista que perseguiu os comunistas pelo interior do país.
Habilmente, Mao Tsé-Tung conduziu os comunistas por quase 10 mil quilômetros pelo interior do país, no que ficou conhecida como a célebre Longa Marcha (1934-1935), até chegarem à província de Shensi, onde se instalaram e ali permaneceram sob a coordenação e proteção do soviete de Yenan.
Em 1937, o Japão invade militarmente a China e o exército nacionalista passa a combater os japoneses. Concentrados na província de Shensi, os comunistas fortalecem suas posições com a organização do Exército Popular de Libertação, formado majoritariamente por milhões de camponeses explorados e empobrecidos, que aderiram em massa ao movimento revolucionário.
Inimigo comum: os japoneses
Mesmo assim, a vanguarda revolucionária comunista decidiu unir forças com o exército nacionalista na luta contra o inimigo comum da China: os japoneses. Tem início, então, a terceira fase do movimento revolucionário, denominada de coalizão das forças comunistas e nacionalistas, que durou de 1938 a 1945.
Depois de oito anos de intensos combates, os japoneses são finalmente derrotados na China e também pelos aliados na Segunda Guerra Mundial. Os comunistas saem fortalecidos na guerra de libertação nacional e retomam a guerra civil contra os nacionalistas, dando início à quarta e última fase do movimento revolucionário.
Finalmente, em 1949, o Exército Popular de Libertação derrota os nacionalistas, que se refugiam na ilha de Taiwan e formam um governo ditatorial, separando-se da China continental como um Estado independente. Vitoriosos, os comunistas fundam a República Popular da China.
Ao assumirem o poder, os comunistas tinham pela frente enormes tarefas diante de um imenso país, muito populoso e com muitas riquezas naturais, mas atrasado em vários aspectos: tecnológico, científico, educacional, social e econômico. A China pós-revolucionária era uma nação desorganizada, falida e em ruínas.
Construção de uma nova China
Os problemas mais urgentes eram a inflação galopante e a paralisação da produção industrial e rural. Depois de muitas décadas de penúria e humilhação, o povo chinês ansiava por mudanças que melhorassem sua condição de vida. Gradualmente, a indústria e o comércio foram nacionalizados. As finanças foram equilibradas e a reforma agrária foi realizada.
Os hábitos e costumes tradicionais do povo foram abruptamente alterados. O Estado declarou a educação popular uma obrigatoriedade. A prostituição e o uso de drogas, antes endêmicos, passaram a ser considerados crimes. As mulheres, por outro lado, se libertaram do concubinato (que as mantinham numa relação de subordinação ao marido).
Os revolucionários desfecharam uma feroz perseguição a todas as classes de indivíduos que tinham ligações com os nacionalistas. Funcionários estatais, administradores de empresas, pequenos e médios proprietários urbanos e rurais, membros de associações religiosas e tradicionais, entre outros segmentos sociais, foram declarados "inimigos do povo".
A população foi oficialmente estimulada a participar, engajando-se na denúncia, julgamento e condenação dos acusados. Todo esse processo foi marcado pelo uso de violenta repressão contra os opositores do socialismo. Como exemplo dessa política oficial, estima-se que cerca de dois milhões de indivíduos pertencentes à classe de proprietários rurais perderam a vida porque resistiram à socialização e à coletivização das terras.
http://educacao.uol.com.br/historia/china-comunista-1.
A primeira fase se caracterizou pela eclosão de uma guerra civil envolvendo os nacionalistas e os comunistas, que combateram em algumas cidades do sul do país. O exército nacionalista foi liderado pelo general Chiang Kai-shek e nos primeiros três anos de guerra conseguiu derrotar e expulsar das grandes cidades os comunistas e seus seguidores.
A severa derrota dos comunistas nas zonas urbanas, principalmente nas cidades de Shangai, Gengzhou e Changsha, desencadeou uma autocrítica dentro do Partido Comunista Chinês (PCCh), levando Mao Tsé-Tung à liderança partidária. Mao Tsé-Tung estabeleceu uma nova estratégia revolucionária, voltando-se para as zonas rurais em busca do apoio das massas camponesas.
A Longa Marcha
Dos anos que vão de 1930 a 1937 a revolução atravessa a segunda fase. O conflito se generalizou por todo o território chinês, levando milhões de homens a pegarem em armas. No início, porém, a estratégia maoísta de criação dos chamados sovietes rurais (cujo desdobramento esperado era a organização das guerrilhas camponesas, que iriam deflagrar a guerra revolucionária) se deparou com alguns obstáculos, entre eles a dificuldade de vencer o poderoso exército nacionalista que perseguiu os comunistas pelo interior do país.
Habilmente, Mao Tsé-Tung conduziu os comunistas por quase 10 mil quilômetros pelo interior do país, no que ficou conhecida como a célebre Longa Marcha (1934-1935), até chegarem à província de Shensi, onde se instalaram e ali permaneceram sob a coordenação e proteção do soviete de Yenan.
Em 1937, o Japão invade militarmente a China e o exército nacionalista passa a combater os japoneses. Concentrados na província de Shensi, os comunistas fortalecem suas posições com a organização do Exército Popular de Libertação, formado majoritariamente por milhões de camponeses explorados e empobrecidos, que aderiram em massa ao movimento revolucionário.
Inimigo comum: os japoneses
Mesmo assim, a vanguarda revolucionária comunista decidiu unir forças com o exército nacionalista na luta contra o inimigo comum da China: os japoneses. Tem início, então, a terceira fase do movimento revolucionário, denominada de coalizão das forças comunistas e nacionalistas, que durou de 1938 a 1945.
Depois de oito anos de intensos combates, os japoneses são finalmente derrotados na China e também pelos aliados na Segunda Guerra Mundial. Os comunistas saem fortalecidos na guerra de libertação nacional e retomam a guerra civil contra os nacionalistas, dando início à quarta e última fase do movimento revolucionário.
Finalmente, em 1949, o Exército Popular de Libertação derrota os nacionalistas, que se refugiam na ilha de Taiwan e formam um governo ditatorial, separando-se da China continental como um Estado independente. Vitoriosos, os comunistas fundam a República Popular da China.
Ao assumirem o poder, os comunistas tinham pela frente enormes tarefas diante de um imenso país, muito populoso e com muitas riquezas naturais, mas atrasado em vários aspectos: tecnológico, científico, educacional, social e econômico. A China pós-revolucionária era uma nação desorganizada, falida e em ruínas.
Construção de uma nova China
Os problemas mais urgentes eram a inflação galopante e a paralisação da produção industrial e rural. Depois de muitas décadas de penúria e humilhação, o povo chinês ansiava por mudanças que melhorassem sua condição de vida. Gradualmente, a indústria e o comércio foram nacionalizados. As finanças foram equilibradas e a reforma agrária foi realizada.
Os hábitos e costumes tradicionais do povo foram abruptamente alterados. O Estado declarou a educação popular uma obrigatoriedade. A prostituição e o uso de drogas, antes endêmicos, passaram a ser considerados crimes. As mulheres, por outro lado, se libertaram do concubinato (que as mantinham numa relação de subordinação ao marido).
Os revolucionários desfecharam uma feroz perseguição a todas as classes de indivíduos que tinham ligações com os nacionalistas. Funcionários estatais, administradores de empresas, pequenos e médios proprietários urbanos e rurais, membros de associações religiosas e tradicionais, entre outros segmentos sociais, foram declarados "inimigos do povo".
A população foi oficialmente estimulada a participar, engajando-se na denúncia, julgamento e condenação dos acusados. Todo esse processo foi marcado pelo uso de violenta repressão contra os opositores do socialismo. Como exemplo dessa política oficial, estima-se que cerca de dois milhões de indivíduos pertencentes à classe de proprietários rurais perderam a vida porque resistiram à socialização e à coletivização das terras.
http://educacao.uol.com.br/historia/china-comunista-1.
A guerra da Coreia
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Guerra do Vietnã:
Este conflito ocorreu entre 1959 e 1975 e contou com a intervenção direta dos EUA e URSS. Os soldados norte-americanos, apesar de todo aparato tecnológico, tiveram dificuldades em enfrentar os soldados vietcongues (apoiados pelos soviéticos) nas florestas tropicais do país. Milhares de pessoas, entre civis e militares morreram nos combates. Os EUA saíram derrotados e tiveram que abandonar o território vietnamita de forma vergonhosa em 1975. O Vietnã passou a ser socialista.
AS PRINCIPAIS TENSÕES COM A COREIA DO NORTE EM 2010
23 de novembro
Tropas fazem disparos de artilharia contra ilha sul-coreana na região de fronteira do mar Amarelo.
21 de novembro
Cientista americano diz ter visto, a convite do governo norte-coreano, uma nova usina de enriquecimento de urânio, com centenas de centrífugas já instaladas.
1 de novembro
Em visita oficial à Coreia do Sul, presidente dos EUA, Barack Obama, diz que a postura do país vizinho o levará a apenas "mais isolamento e menos segurança" e reafirma apoio ao Sul
29 de outubro
Militares norte-coreanos disparam contra tropas do Sul na Província fronteiriça de Gangwondo.
Coreia do Norte rompe diálogo com a ONU sobre afundamento de navio militar sul-coreano.
24 de outubro
Governo afirma que seu arsenal nuclear é uma "preciosa espada". Analistas cogitam um terceiro teste atômico.
10 de outubro
País realiza um dos maiores desfiles militares de sua história para apresentar Kim Jong-un, futuro sucessor do ditador Kim Jong-il.
27 de setembro
Exército promove Kim Jong-un, filho do ditador Kim Jong-il, a general, em movimento que prepara sucessão.
4 de agosto
Coreia do Norte instala mísseis terra-ar de longo alcance na zona da fronteira com a Coreia do Sul.
26 de março
Afundamento de navio militar sul-coreano, atribuído a torpedo da Coreia do Norte, mata 46 marinheiros.
Tropas fazem disparos de artilharia contra ilha sul-coreana na região de fronteira do mar Amarelo.
21 de novembro
Cientista americano diz ter visto, a convite do governo norte-coreano, uma nova usina de enriquecimento de urânio, com centenas de centrífugas já instaladas.
1 de novembro
Em visita oficial à Coreia do Sul, presidente dos EUA, Barack Obama, diz que a postura do país vizinho o levará a apenas "mais isolamento e menos segurança" e reafirma apoio ao Sul
29 de outubro
Militares norte-coreanos disparam contra tropas do Sul na Província fronteiriça de Gangwondo.
Coreia do Norte rompe diálogo com a ONU sobre afundamento de navio militar sul-coreano.
24 de outubro
Governo afirma que seu arsenal nuclear é uma "preciosa espada". Analistas cogitam um terceiro teste atômico.
10 de outubro
País realiza um dos maiores desfiles militares de sua história para apresentar Kim Jong-un, futuro sucessor do ditador Kim Jong-il.
27 de setembro
Exército promove Kim Jong-un, filho do ditador Kim Jong-il, a general, em movimento que prepara sucessão.
4 de agosto
Coreia do Norte instala mísseis terra-ar de longo alcance na zona da fronteira com a Coreia do Sul.
26 de março
Afundamento de navio militar sul-coreano, atribuído a torpedo da Coreia do Norte, mata 46 marinheiros.
América Latina: Onde a Guerra Fria foi quente
América Latina: das oligarquias agrárias ao populismo
O imperialismo manifestou-se na América Latina diferentemente de na Ásia e na África, pois não houve ocupação territorial; o domínio se realizou através da influência política e econômica. O trágico passado colonial, aliado às dificuldades internas dos países após a independência e aos interesses do capitalismo internacional, impunham ao continente centro e sul-americano um processo de desenvolvimento marginal e dependente do capitalismo.
Durante todo o século XIX a hegemonia nos países latino-americanos foi da Inglaterra e, no século XX,transferiu-se para os EUA. A América Latina integrou-se ao quadro político internacional, no pós-guerra, como região sob influência definitiva dos EUA.
As estruturas de poder na América Latina, sobretudo na América do Sul, permaneceram até meados deste século vinculadas aos interesses de uma elite agrária(oligarquias).
Na virada das décadas de 1930/1940 essas formações políticas entraram em crise basicamente por duas razões: a Crise de 29, que desestabilizou as economias agrário-exportadoras (base do poder oligárquico) e a rápida industrialização e urbanização.
Com a consolidação da estrutura urbano-industrial, novos segmentos sociais se fortaleceram: a burguesia industrial, a classe média e o operariado. As cidades tornaram-se mais importantes economicamente que o campo e passaram a ser habitadas por uma incrível massa humana (principalmente em razão do êxodo rural) sem condições decentes de vida, vulnerável aos discursos, demagógicos e populistas.
Assim, os movimentos, partidos e líderes populistas nascem e se desenvolvem nas cidades, e seus discursos e práticas dirigem-se à grande massa urbana, especialmente ao operariado. O exagerado nacionalismo, a idéia do desenvolvimento industrial e a tutela sobre as leis sociais de defesa e os segmentos mais pobres e humildes da sociedade fazem parte do populismo; o carisma pessoal e a demagogia fácil são também características dos seus líderes.
E interessante notar que o populismo na América do Sul, apesar de não conscientizar e de desarticular a classe operária, teve influência e se reproduziu nos movimentos de esquerda do continente (populismo de esquerda).
Apesar dessas características gerais, o populismo assume em cada país uma face diferente. Na América Latina tivemos inúmeros exemplos de governos populistas: Getúlio Vargas (1930-45 e 1951-54) e João Goulart (1961-64) no Brasil; Juan Domingo Perón (1946-55) na Argentina; Víctor Paz Estenssoro (1952-56 e 1960-64) e Siles Zuazo (1956-60) na Bolívia; José M. Velasco Ibarra (1934-35, 1944-47, 1956-61 e 1968-72) no Equador; e Lázaro Cárdenas (1934-40) no México..
O imperialismo manifestou-se na América Latina diferentemente de na Ásia e na África, pois não houve ocupação territorial; o domínio se realizou através da influência política e econômica. O trágico passado colonial, aliado às dificuldades internas dos países após a independência e aos interesses do capitalismo internacional, impunham ao continente centro e sul-americano um processo de desenvolvimento marginal e dependente do capitalismo.
Durante todo o século XIX a hegemonia nos países latino-americanos foi da Inglaterra e, no século XX,transferiu-se para os EUA. A América Latina integrou-se ao quadro político internacional, no pós-guerra, como região sob influência definitiva dos EUA.
As estruturas de poder na América Latina, sobretudo na América do Sul, permaneceram até meados deste século vinculadas aos interesses de uma elite agrária(oligarquias).
Na virada das décadas de 1930/1940 essas formações políticas entraram em crise basicamente por duas razões: a Crise de 29, que desestabilizou as economias agrário-exportadoras (base do poder oligárquico) e a rápida industrialização e urbanização.
Com a consolidação da estrutura urbano-industrial, novos segmentos sociais se fortaleceram: a burguesia industrial, a classe média e o operariado. As cidades tornaram-se mais importantes economicamente que o campo e passaram a ser habitadas por uma incrível massa humana (principalmente em razão do êxodo rural) sem condições decentes de vida, vulnerável aos discursos, demagógicos e populistas.
Assim, os movimentos, partidos e líderes populistas nascem e se desenvolvem nas cidades, e seus discursos e práticas dirigem-se à grande massa urbana, especialmente ao operariado. O exagerado nacionalismo, a idéia do desenvolvimento industrial e a tutela sobre as leis sociais de defesa e os segmentos mais pobres e humildes da sociedade fazem parte do populismo; o carisma pessoal e a demagogia fácil são também características dos seus líderes.
E interessante notar que o populismo na América do Sul, apesar de não conscientizar e de desarticular a classe operária, teve influência e se reproduziu nos movimentos de esquerda do continente (populismo de esquerda).
Apesar dessas características gerais, o populismo assume em cada país uma face diferente. Na América Latina tivemos inúmeros exemplos de governos populistas: Getúlio Vargas (1930-45 e 1951-54) e João Goulart (1961-64) no Brasil; Juan Domingo Perón (1946-55) na Argentina; Víctor Paz Estenssoro (1952-56 e 1960-64) e Siles Zuazo (1956-60) na Bolívia; José M. Velasco Ibarra (1934-35, 1944-47, 1956-61 e 1968-72) no Equador; e Lázaro Cárdenas (1934-40) no México..
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A posição do islamismo
Os muçulmanos constituem 95% da população do Oriente Médio, na maioria sunitas, superados pelos xiitas no Irã (90%), no Iraque (55%) e no Líbano (35%). As exceções são Israel, onde 80% da população são judeus; o Líbano, que possuí 40% de cristãos (divididos em 11 confissões) e o Egito, com 8% de coptas. Com absoluta maioria de população muçulmana, muitos países do Oriente Médio concedem um papel oficial ao islamismo, tanto constitucionalmente (caso do Irã após a revolução islâmica em 1979) como no cotidiano privado e familiar.
Após a Segunda Guerra Mundial(1945), os países do Oriente Médio tentaram relegar a religião somente à esfera privada, através do nacionalismo pan-arabista, cujo maior líder foi o presidente egípcio Gamal Abdel Nasser. Na década de 1970 as massas urbanas e a classe média se afastaram do nacionalismo, adotando o fundamentalismo islâmico, que consolidou-se como ideologia dominante nas últimas décadas do século XX |
Organizações Palestinas
Fatah -> é a maior facção da OLP (organização para Libertação da Palestina) e a principal corrente política do presidente Yasser Arafat.O grupo defende o nacionalismo palestino e seus integrantes ocupan a maior parte da liderança palestina.
A Fatah foi fundada na década de 50 por Arafat durante seu exílio no Kuwait.Em 1965,o grupo iniciou sua atividade guerrilheira e depois de 1967 ,a base da Fatah foi tranferida para a Jordânia ,até ser explusa em 1970. Foi então para o Líbano e depois para a Tunísia , em 1982 A liderança local deste grupo teve participação fundamental na intifada até conseguir a volta dos líderes exilados para os territórios ocupados por Isabel, garantida no acordo firmado em Oslo,em 1994 A Fatah foi a primeira facção a lançar ataques armados contra Israel e a primeira a dar passos em direção à paz. Seu embrlma mostra duas mãos agarrando rifles, com o mapa da Palestina no fundo. Força 17 -> Fundada em 1974 no Líbano,a força 17 foi armada pela OLP em resposta à milícia libanesa chamada força 16, que combatia a presença palestina naquele país .Os guarda-costas de Arafat eram membros da força 17.Este grupo tem papel menos nos atuais conflitos. Hamas -> O grupo militante islâmico foi criado em 1987 pelo xeque Ahmed.Yassin ,que agora é seu líder espiritual, tem ligações com o movimento da Irmandade Islâmica. Seu braçi militar , a brigata Izz el-Deen al-Oassam promoveu uma série de atentados suicidas e bomba em Israel Hezbollah - "partido de Deus" é uma organização com atuação política e paramilitarfundamentalista islâmica xiita sediada no Líbano. É uma força significativa na política libanesa, responsável por diversos serviços sociais, além de operar escolas, hospitais e serviços agriculturais para milhares de xiitas libaneses. É considerado um movimento de resistência legítimo por todo o mundo islâmico e árabe. O grupo, no entanto, é considerado uma organização terrorista pelosEstados Unidos, Argentina, Israel, Canadá e pelos Países Baixos. O Reino Unido colocou a sua ala militar na lista de organizações terroristas banidas no país, enquanto a Austrália considera parte de sua estrutura militar, a Organização de Segurança Externa, uma organização terrorista. Jihad islâmica -> Funadada e, 1975 por estudantes palestinos no Cairo,foi organizada na faixa de gaza por Fathi Shikaki, que permaneceu no comando até ser assassinado,,em outubro de 1995.O grupo é contra os acordos de paz entre a OLP e Israel ,e vem atacando alvos israelenses .Assumiu a responsabilidade pelo ataque suicida contra um posto do exército de Israel em gaza no dia 26 de outubro. |
Editorial – Jornal do SIMERS, janeiro de 1985, pg. 02
Linha do tempo: Presidentes
Acesse os sites a seguir:
http://pt.scribd.com/doc/20611370/Br-Nova-Republica
http://noticias.uol.com.br/album/090130sarney_album.jhtm?abrefoto=12#fotoNav=2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constitui%C3%A7ao_Compilado.htm
Em relação às Constituições anteriores, a Constituição de 1988
representa um avanço. As modificações mais significativas foram: + Direito de voto para os analfabetos; + Voto facultativo para jovens entre 16 e 18 anos; + Redução do mandato do presidente de 5 para 4 anos; + Eleições em dois turnos (para os cargos de presidente, governadores e prefeitos de cidades com mais de 200 mil habitantes); + Os direitos trabalhistas passaram a ser aplicados, além de aos trabalhadores urbanos e rurais, também aos domésticos; + Direito a greve; + Liberdade sindical; + Diminuição da jornada de trabalho de 48 para 44 horas semanais; + Licença maternidade de 120 dias (sendo atualmente discutida a ampliação). + Licença paternidade de 5 dias; + Abono de férias; + Décimo terceiro salário para os aposentados; + Seguro desemprego; + Férias remuneradas com acréscimo de 1/3 do salário. Modificações no texto da Constituição só podem ser realizadas por meio de Emenda Constitucional, sendo que as condições para uma emenda modificar a Carta estão previstas na própria Constituição, em seu artigo 60. Desde a promulgação, em 1988, foram aprovadas mais de 60 emendas, um verdadeiro Frankestein. . BRASIL - ATUALIDADESPrograma de governo da Presidenta Dilma RousseffÁfrica ContemporâneaConflitos atuais – “marcas do que ficou”
• Os conflitos atuais na África : mescla de fatores. Algumas predominâncias: 1. Componente étnico (Ruanda, Mali, Somália, Senegal), 2. De fundo religioso (Argélia) 3. Questão política (Angola, Uganda). 4. Litígios territoriais, muito frequentes na África Ocidental. No meio dos conflitos que atormentam a África neste final de século estão vários povos e nações que buscam sua autonomia e sua autodeterminação; tais conflitos envolvem, inclusive, umaa etnia opressora. Algumas dessas guerras são extremamente cruéis (vide Ruanda e Burundi), opondo as etnias tutsi e hutu. Em 1994, a guerra em Ruanda já tinha provocado 4 milhões de refugiados, metade da população do país, e milhões de mortos. Os hutus são maioria da população, mas são os tutsis que dominam a vida política e econômica destes países desde que os antigos colonialistas belgas promoveram representantes deste etnia a postos de mando administrativo. Filme recomendado: Hotel Ruanda (permanências dos conflitos) . |