1 bimestre
C0NTEÚDOS
- A História como ciência
· O tempo Histórico: uma construção política e cultural
· Historiografia – Os registros históricos
· PRÉ-HISTÓRIA: conceitos e períodos
· Evolucionismo e criacionismo
· Eurocentrismo
· África: “o berço da civilização”
· Migrações humanas (Ocupação das Américas)
-- A Formação das cidades- a origem do Estado e da Escrita.
· Grandes civilizações da ANTIGUIDADE:
· Mesopotâmia/Egito/Hebreus
· Fenícios e persas/Ásia/Índia
Acesse o seguinte link e saiba mais sobre o tempo e a História:
O tempo
Assim como podemos contar o tempo através do tempo cronológico, usando relógios ou calendários, temos ainda outros tipos de tempo: o tempo geológico, que se refere às mudanças ocorridas na crosta terrestre, e o tempo histórico que está relacionado às mudanças nas sociedades humanas.
O tempo histórico tem como agentes os grupos humanos, os quais provocam as mudanças sociais, ao mesmo tempo em que são modificados por elas..
Mas a história não é prisioneira do tempo cronológico. Às vezes, o historiador é obrigado a ir e voltar no tempo. Ele volta para compreender as origens de uma determinada situação estudada e segue adiante ao explicar os seus resultados.
A contagem do tempo histórico
O modo de medir e dividir o tempo varia de acordo com a crença, a cultura e os costumes de cada povo. Os cristãos, por exemplo, datam a história da humanidade a partir do nascimento de Jesus Cristo. Esse tipo de calendário é utilizado por quase todos os povos do mundo, incluindo o Brasil.
O ponto de partida de cada povo ao escrever ou contar a sua história é o acontecimento que é considerado o mais importante.
retirado do site:
www.sohistoria.com.br/ef2/tempo
O tempo histórico tem como agentes os grupos humanos, os quais provocam as mudanças sociais, ao mesmo tempo em que são modificados por elas..
Mas a história não é prisioneira do tempo cronológico. Às vezes, o historiador é obrigado a ir e voltar no tempo. Ele volta para compreender as origens de uma determinada situação estudada e segue adiante ao explicar os seus resultados.
A contagem do tempo histórico
O modo de medir e dividir o tempo varia de acordo com a crença, a cultura e os costumes de cada povo. Os cristãos, por exemplo, datam a história da humanidade a partir do nascimento de Jesus Cristo. Esse tipo de calendário é utilizado por quase todos os povos do mundo, incluindo o Brasil.
O ponto de partida de cada povo ao escrever ou contar a sua história é o acontecimento que é considerado o mais importante.
retirado do site:
www.sohistoria.com.br/ef2/tempo
A explicação científica para a construção está no ponto em que o monumento tenha sido concebido para que um observador em seu interior possa determinar, com exatidão, a ocorrência de datas significativas como solstícios e equinócios, eventos celestes que anunciam as mudanças de estação. Para isto basta se posicionar adequadamente entre os mais de 70 blocos de arenito que o compunham e observar-se na direção certa. Esta descoberta se deu em 1960, demonstrando, através da arqueologia, que os povos neolíticos, 3000 anos antes de Cristo, já tinham este conhecimento.
A importância estaria vinculada diretamente à agricultura dos povos da época. Segundo o historiador Johnni Langer, a vida dos povos agrícolas está ligada ao ciclo das estações, e o homem pré-histórico precisava demarcar o tempo para saber quais eram as melhores épocas para colheita e semeadura, e a observação do céu nasceu daí. |
Stonehenge
Na planície de Salisbury, sul da Inglaterra, é que se ergue esse estranho e indecifrável complexo monolítico chamado Stonehenge, um enigma tão grande quanto ao das pirâmides.
é o monumento pré-histórico mais importante da Inglaterra e não há nada semelhante à ele em todo o mundo. Este altar de pedras tem sido usado há 5000 anos e até hoje não se tem certeza absoluta qual era sua finalidade. Rituais Druidas, cerimônias em homenagem ao sol, ou portal para seres de outros planetas são algumas das possibilidades sempre lembradas. Os saxões chamavam ao grupo de pedras erectas "Stonehenge" ou "Hanging Stones" ( pedras suspensas), enquanto os escritores medievais se lhes referem como "Dança de Gigantes" |
Historiografia: a arte de escrever a história
Historiografia significa 'escrita da história'.
Tanto no sentido de 'como a história deve ser escrita' (uma teoria e uma metodologia da história), quanto no sentido de 'como a história foi escrita' (uma história da história).
Historiografia é o registro escrito da história. Podemos dizer que é a arte de escrever e registrar os eventos do passado.
O termo historiografia também é utilizado para definir os estudos críticos feitos sobre aquilo que foi escrito sobre a História. Um exemplo: se um historiador faz um estudo crítico sobre o trabalho feito por Heródoto (historiador que viveu na Grécia Antiga e escreveu sobre o período), então ele está produzindo um trabalho de historiografia.
Principais correntes da historiografia:
- Positivismo: atualmente pouco seguida, privilegia o estudo cronológico dos fatos históricos, sem fazer análises críticas.
- Materialismo histórico: elaborado por Karl Marx, enfatiza o aspecto econômico da sociedade no estudo da História.
- Escola dos Annales: criada em 1929, pelos historiadores franceses Marc Bloch e Lucien Febvre. Incorporou na História aspectos da Antropologia, Psicologia, Geografia e Filosofia. É também conhecida como escola das “Mentalidades”.
Você sabia?
O historiógrafo é o profissional que se dedica ao estudo da historiografia.
Tanto no sentido de 'como a história deve ser escrita' (uma teoria e uma metodologia da história), quanto no sentido de 'como a história foi escrita' (uma história da história).
Historiografia é o registro escrito da história. Podemos dizer que é a arte de escrever e registrar os eventos do passado.
O termo historiografia também é utilizado para definir os estudos críticos feitos sobre aquilo que foi escrito sobre a História. Um exemplo: se um historiador faz um estudo crítico sobre o trabalho feito por Heródoto (historiador que viveu na Grécia Antiga e escreveu sobre o período), então ele está produzindo um trabalho de historiografia.
Principais correntes da historiografia:
- Positivismo: atualmente pouco seguida, privilegia o estudo cronológico dos fatos históricos, sem fazer análises críticas.
- Materialismo histórico: elaborado por Karl Marx, enfatiza o aspecto econômico da sociedade no estudo da História.
- Escola dos Annales: criada em 1929, pelos historiadores franceses Marc Bloch e Lucien Febvre. Incorporou na História aspectos da Antropologia, Psicologia, Geografia e Filosofia. É também conhecida como escola das “Mentalidades”.
Você sabia?
O historiógrafo é o profissional que se dedica ao estudo da historiografia.
Pré-história
Considera-se a Pré-história (Pré-escrita) como o período que compreende a atividade humana desde suas origens até o surgimento da escrita. Emprega-se essa denominação desde o século 19, pois, naquela época, acreditava-se que a história de qualquer sociedade só poderia ser documentada através da escrita.
Hoje, para os historiadores, outras fontes, como as imagens ou os relatos orais, são tão importantes quanto a escrita no processo de resgate da história de um povo ou uma sociedade. De qualquer maneira, para delimitar os períodos, o advento da escrita passou a marcar o início da história. Portanto, as sociedades que não dominavam essa técnica ficaram conhecidas como pré-históricas e aquelas que sabiam ler e escrever passaram a ser chamadas de sociedades históricas.
Convém lembrar, no entanto, que a escrita não surgiu a um só tempo em todo o mundo. Enquanto alguns povos do Oriente Médio, como sumérios e egípcios, chegaram à técnica da escrita há mais de 5 mil anos, muitos povos da Europa só o fizeram com a expansão do Império Romano, ocorrida a partir da metade do século 1 a.C.
Aborígenes e indígenas
Além disso, ainda hoje existem agrupamentos humanos que desconhecem a escrita: sua vida social organiza-se em moldes mais próximos daqueles do homem de Cro-magnon do que dos nossos. Esse é o caso dos aborígines que habitam o interior da Austrália e de alguns povos indígenas do Brasil. A idéia de uma Pré-história, nesse sentido, aplica-se melhor a um estágio das civilizações do que a uma determinada época.
Assim, entendemos melhor a Pré-história em seu aspecto social, ao pensarmos em agrupamentos humanos e não em sociedades complexas; em seu aspecto cultural, ao nos referirmos ao que o homem produziu para abandonar a barbárie e atingir a civilização; e em seu aspecto biológico, quando se estuda a evolução das variadas formas de vida animal e vegetal existentes antes de as espécies vivas adquirirem a conformação que possuem atualmente
Os pesquisadores da Pré-história
Os estudos da era pré-histórica é interdisciplinar e requer o trabalho de muitos especialistas. Por meio de escavações e pesquisas, os arqueólogos estudam os vestígios materiais (pontas de flechas, esculturas, ferramentas) e a partir disso descobrem informações sobre a vida do homem na Pré-história.
Por sua vez, os geólogos contribuem com o estudo das formações do solo nos locais onde se realizam escavações. Procuram reconstituir o terreno, o clima e a paisagem onde viveu o homem do passado. São auxiliados pelo trabalho dos botânicos, que analisam os restos vegetais fossilizados (sementes, folhas, polens).
Já os antropólogos estudam os fósseis humanos, pesquisando o homem pré-histórico em seu aspecto físico para traçar a "história" de sua evolução, indicando suas etapas. No âmbito cultural, eles podem, por meio da observação de povos primitivos atuais, elaborar hipóteses, por analogia, sobre o modo de vida do homem do passado, contribuindo. Neste último sentido, talvez seja melhor falar em etnólogos, deixando o título de antropólogo àqueles que se dedicam aos fósseis ossos, à antropologia física.
Paleontólogos e bioquímicos
O estudo dos fósseis animais fica por conta dos paleontólogos, que podem reconstituir a fauna da época, além de determinar, por exemplo, o tipo de bicho que era caçado por certo agrupamento humano no lugar onde se desenvolve a pesquisa. Com seus conhecimentos de radioatividade, os físicos e os químicos utilizam tecnologia avançada para determinar a idade de um fóssil ou um objeto, descobrindo, assim, a qual período histórico ele pertence.
Finalmente, os bioquímicos e os biólogos analisam características genéticas dos seres humanos e de fósseis de diferentes localidades para encontrar explicações sobre como se processou a evolução da espécie humana. No quadro que segue, você poderá acompanhar a evolução da terra em tempos pré-históricos, levando em consideração especialmente o desenvolvimento dos seres vivos.
retirado do site:
http://educacao.uol.com.br/historia/pre-historia-1-entenda-o-conceito-e-veja-quadro-das-eras-geologicas.jhtm
Hoje, para os historiadores, outras fontes, como as imagens ou os relatos orais, são tão importantes quanto a escrita no processo de resgate da história de um povo ou uma sociedade. De qualquer maneira, para delimitar os períodos, o advento da escrita passou a marcar o início da história. Portanto, as sociedades que não dominavam essa técnica ficaram conhecidas como pré-históricas e aquelas que sabiam ler e escrever passaram a ser chamadas de sociedades históricas.
Convém lembrar, no entanto, que a escrita não surgiu a um só tempo em todo o mundo. Enquanto alguns povos do Oriente Médio, como sumérios e egípcios, chegaram à técnica da escrita há mais de 5 mil anos, muitos povos da Europa só o fizeram com a expansão do Império Romano, ocorrida a partir da metade do século 1 a.C.
Aborígenes e indígenas
Além disso, ainda hoje existem agrupamentos humanos que desconhecem a escrita: sua vida social organiza-se em moldes mais próximos daqueles do homem de Cro-magnon do que dos nossos. Esse é o caso dos aborígines que habitam o interior da Austrália e de alguns povos indígenas do Brasil. A idéia de uma Pré-história, nesse sentido, aplica-se melhor a um estágio das civilizações do que a uma determinada época.
Assim, entendemos melhor a Pré-história em seu aspecto social, ao pensarmos em agrupamentos humanos e não em sociedades complexas; em seu aspecto cultural, ao nos referirmos ao que o homem produziu para abandonar a barbárie e atingir a civilização; e em seu aspecto biológico, quando se estuda a evolução das variadas formas de vida animal e vegetal existentes antes de as espécies vivas adquirirem a conformação que possuem atualmente
Os pesquisadores da Pré-história
Os estudos da era pré-histórica é interdisciplinar e requer o trabalho de muitos especialistas. Por meio de escavações e pesquisas, os arqueólogos estudam os vestígios materiais (pontas de flechas, esculturas, ferramentas) e a partir disso descobrem informações sobre a vida do homem na Pré-história.
Por sua vez, os geólogos contribuem com o estudo das formações do solo nos locais onde se realizam escavações. Procuram reconstituir o terreno, o clima e a paisagem onde viveu o homem do passado. São auxiliados pelo trabalho dos botânicos, que analisam os restos vegetais fossilizados (sementes, folhas, polens).
Já os antropólogos estudam os fósseis humanos, pesquisando o homem pré-histórico em seu aspecto físico para traçar a "história" de sua evolução, indicando suas etapas. No âmbito cultural, eles podem, por meio da observação de povos primitivos atuais, elaborar hipóteses, por analogia, sobre o modo de vida do homem do passado, contribuindo. Neste último sentido, talvez seja melhor falar em etnólogos, deixando o título de antropólogo àqueles que se dedicam aos fósseis ossos, à antropologia física.
Paleontólogos e bioquímicos
O estudo dos fósseis animais fica por conta dos paleontólogos, que podem reconstituir a fauna da época, além de determinar, por exemplo, o tipo de bicho que era caçado por certo agrupamento humano no lugar onde se desenvolve a pesquisa. Com seus conhecimentos de radioatividade, os físicos e os químicos utilizam tecnologia avançada para determinar a idade de um fóssil ou um objeto, descobrindo, assim, a qual período histórico ele pertence.
Finalmente, os bioquímicos e os biólogos analisam características genéticas dos seres humanos e de fósseis de diferentes localidades para encontrar explicações sobre como se processou a evolução da espécie humana. No quadro que segue, você poderá acompanhar a evolução da terra em tempos pré-históricos, levando em consideração especialmente o desenvolvimento dos seres vivos.
retirado do site:
http://educacao.uol.com.br/historia/pre-historia-1-entenda-o-conceito-e-veja-quadro-das-eras-geologicas.jhtm
Observe as duas linhas do tempo abaixo para entender o tempo histórico
ESQUEMA NEOLÍTICO
Vamos testar seus conhecimentos:
CRIACIONISMO X EVOLUCIONISMO
O Criacionismo é a teoria que diz que o Universo e a vida na Terra foram criados por uma ou mais entidades inteligentes (um ou mais deuses).
Para os gregos antigos, foram os titãs que criaram o homem; para a mitologia chinesa, a raça humana foi criada pela solidão da deusa Nu Wa; o cristianismo se baseia nos escritos da Bíblia para explicar a origem do universo e da vida (Deus teria criado os céus, a Terra com toda a vida animal e vegetal e, por fim, o homem).
Os religiosos sustentam que a origem do homem e do próprio Universo estaria contada em seus livros sagrados, como o Gênesis (um dos livros da Bíblia) ou o Corão. Há grupos religiosos que entendem os livros ao pé da letra ("Deus criou o mundo em 6 dias"); mas outros acham a interpretação da Bíblia não precisa ser tão ao pé da letra: quem sabe, dizem eles, os seis dias da criação representariam seis eras geológicas?
Um grupo de criacionistas americanos criou também a hipótese do "desenho inteligente" ("intelligent design", em inglês), muito aceita nos Estados Unidos. Essa hipótese diz que tudo que existe é perfeito demais para ter sido criado pela natureza ou pelo acaso; teria, portanto, que existir um "ser inteligente" desenhando tudo isso (ou seja, Deus).
Evolucionismo
Já, a teoria do Evolucionismo é fruto de pesquisas científicas que começaram com Charles Darwin, que defendia que as características biológicas dos seres vivos passam por um processo no qual fatores de ordem natural.
Evolução significa desenvolvimento progressivo. Em biologia, evolução se refere à transformação progressiva das espécies - os organismos vivos vão se modificando com o tempo para se adaptarem ao seu meio. Somente os seres mais bem preparados poderiam sobreviver no longo prazo.
Darwin despertou a ira de muita gente (naquela época e agora!) quando disse que o homem e o macaco tinham uma mesma ascendência. Muita gente achou que isso significava dizer que o homem descende do macaco. Nada disso: a teoria evolucionista diz apenas que homem e macaco tiveram um ancestral comum; a partir dele, as duas espécies se desenvolveram, cada uma para o seu lado.
A partir daí, muitos cientistas se dedicaram a encontrar sinais de que a teoria evolucionista era real. Darwin havia encontrado várias dessas provas em sua viagem no Beagle e em seus estudos, mas havia ainda muito por pesquisar. Hoje, sabe-se que o homem de hoje surgiu com os Hominídeos, mais de quatro milhões de anos atrás.
Muita coisa já foi provada cientificamente. Mas o chamado "Elo Perdido" (o ser que originou, para um lado, o homem moderno, e para outro, os macacos), ainda não foi encontrado.
retirado do site:
http://www.mingaudigital.com.br
Evolução significa desenvolvimento progressivo. Em biologia, evolução se refere à transformação progressiva das espécies - os organismos vivos vão se modificando com o tempo para se adaptarem ao seu meio. Somente os seres mais bem preparados poderiam sobreviver no longo prazo.
Darwin despertou a ira de muita gente (naquela época e agora!) quando disse que o homem e o macaco tinham uma mesma ascendência. Muita gente achou que isso significava dizer que o homem descende do macaco. Nada disso: a teoria evolucionista diz apenas que homem e macaco tiveram um ancestral comum; a partir dele, as duas espécies se desenvolveram, cada uma para o seu lado.
A partir daí, muitos cientistas se dedicaram a encontrar sinais de que a teoria evolucionista era real. Darwin havia encontrado várias dessas provas em sua viagem no Beagle e em seus estudos, mas havia ainda muito por pesquisar. Hoje, sabe-se que o homem de hoje surgiu com os Hominídeos, mais de quatro milhões de anos atrás.
Muita coisa já foi provada cientificamente. Mas o chamado "Elo Perdido" (o ser que originou, para um lado, o homem moderno, e para outro, os macacos), ainda não foi encontrado.
retirado do site:
http://www.mingaudigital.com.br
Eurocentrismo corresponde a uma expressão que emite a idéia no mundo como um todo de que a Europa e seus elementos culturais são referência no contexto de composição de toda sociedade moderna.
De acordo com diversos estudiosos e analistas essa perspectiva se mostra como uma doutrina que toma a cultura européia como a pioneira da história, dessa forma se enquadra como uma referência mundial para todas as nações, como se apenas a cultura Européia fosse útil e verdadeira.
Essa ideologia de centralidade cultural européia ganhou uma proporção tão grande que dentro e fora da Europa existe a visão de que essa representa toda a cultura ocidental no mundo.
No entanto, esse fechamento cultural é negativo uma vez que não leva em consideração as inúmeras culturas de civilizações que contribuem para a diversidade sociocultural do mundo, principalmente daquelas nações que foram colonizadas pelos europeus a partir do século XV.
Apesar desse processo recentemente estar recebendo uma série de questionamentos e críticas contrários na própria Europa e em outras sociedades globais, mesmo assim isso continua ocorrendo. Um exemplo mais claro disso é a divisão do planeta Terra em hemisfério ocidental e hemisfério oriental uma vez que o Meridiano principal de mudança de data está localizado em município na periferia de Londres chamado de Greenwich.
Por Eduardo De Freitas (http://www.mundoeducacao.com.br)
De acordo com diversos estudiosos e analistas essa perspectiva se mostra como uma doutrina que toma a cultura européia como a pioneira da história, dessa forma se enquadra como uma referência mundial para todas as nações, como se apenas a cultura Européia fosse útil e verdadeira.
Essa ideologia de centralidade cultural européia ganhou uma proporção tão grande que dentro e fora da Europa existe a visão de que essa representa toda a cultura ocidental no mundo.
No entanto, esse fechamento cultural é negativo uma vez que não leva em consideração as inúmeras culturas de civilizações que contribuem para a diversidade sociocultural do mundo, principalmente daquelas nações que foram colonizadas pelos europeus a partir do século XV.
Apesar desse processo recentemente estar recebendo uma série de questionamentos e críticas contrários na própria Europa e em outras sociedades globais, mesmo assim isso continua ocorrendo. Um exemplo mais claro disso é a divisão do planeta Terra em hemisfério ocidental e hemisfério oriental uma vez que o Meridiano principal de mudança de data está localizado em município na periferia de Londres chamado de Greenwich.
Por Eduardo De Freitas (http://www.mundoeducacao.com.br)
ACESSE O SEGUINTE SITE PARA REVISAR O CONTEÚDO:
O mais antigo hominídeo, com sinais de inteligência, foi descoberto no sul da África
A história da espécie humana recuou mais um milhão de anos, com cientistas aprendendo cada vez mais sobre Ardi, um hominídeo que viveu há 4,4 milhões de anos onde hoje fica a Etiópia. A fêmea de 50kg e 1,2 metro percorria as florestas um milhão de anos antes da famosa Lucy, estudada há décadas como o mais antigo esqueleto de um ancestral humano.
Em vez de o homem ter evoluído de um criatura semelhante ao chimpanzé, a nova descoberta oferece evidências de que chimpanzés e humanos evoluíram de um ancestral comum muito antigo, mas por caminhos diferentes.
"Este não é o ancestral comum, mas é o mais perto dele que já chegamos", disse Tim White, diretor do Centro de Pesquisa em Evolução Humana da Universidade da Califórnia em Berkeley.
As linhagens que levaram aos humanos modernos e aos chamados grandes macacos provavelmente tiveram um mesmo ancestral há 6 ou 7 milhões de anos, calcula White.
retirado de:http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,esqueleto-leva-historia-da-humanidade-a-44-milhoes-de-anos,444162,0.htm
Em vez de o homem ter evoluído de um criatura semelhante ao chimpanzé, a nova descoberta oferece evidências de que chimpanzés e humanos evoluíram de um ancestral comum muito antigo, mas por caminhos diferentes.
"Este não é o ancestral comum, mas é o mais perto dele que já chegamos", disse Tim White, diretor do Centro de Pesquisa em Evolução Humana da Universidade da Califórnia em Berkeley.
As linhagens que levaram aos humanos modernos e aos chamados grandes macacos provavelmente tiveram um mesmo ancestral há 6 ou 7 milhões de anos, calcula White.
retirado de:http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,esqueleto-leva-historia-da-humanidade-a-44-milhoes-de-anos,444162,0.htm
ÁFRICA: O BERÇO DA HUMANIDADE E DO CONHECIMENTO
A ORIGEM DA ESPÉCIE HUMANA
SOMOS TODOS AFRICANOS
Hoje praticamente ninguém duvida que nossos antepassados primordiais surgiram na África. Seja você filho de sueco, xavante ou japonês, um seu tata...tataravô nasceu, viveu e morreu no continente africano.Como sabemos disso?
Há duas linhas mestras de evidência para essa certeza: os fósseis e a genética. Do lado dos paleontólogos, foi observado que em nenhum lugar do mundo foram encontrados fósseis de hominídeos mais antigos que os africanos. Aliás, a variação na idade dos fósseis já encontrados indica o deslocamento do homo desde sua origem na África, passando depois para a Ásia, a Europa, até, finalmente, chegar à América. O mapa simplificado mostrado abaixo ilustra esse caminho ao longo do tempo. Observe que essas evidências mostram que os humanos chegaram às Américas quase que ao mesmo tempo que chegaram à Europa.
Nem todo mundo aceita essa descrição. Há uma outra versão que afirma que nossos antepassados, os hominídeos que ainda não eram "sapiens", sairam da África há cerca de 1,8 milhão de anos e se espalharam pelo mundo. A partir de então, foram evoluindo, evoluindo, e deram origem, em todos esses lugares, a outras espécies, inclusive nós e os neandertais. A hipótese ilustrada no mapa acima, chamada de "Saindo da África", sustenta que o homo sapiens surgiu apenas na África, inicialmente, há cerca de 200.000 anos, e depois saiu de lá e se espalhou pelo mundo. Os outros hominídeos que já habitavam esses lugares fora da África, ou já estavam extintos ou se extinguiram depois que os humanos chegaram, por razões que ainda desconhecemos. Essa explicação, devemos dizer, é a mais aceita hoje em dia pelos cientistas que estudam as origens da humanidade.
Uma linha de pesquisa que favorece a hipótese "Saindo da África" é a genética. Estudos de DNA de várias populações indicam que todos os seres humanos que habitam a Terra hoje são descendentes de gente que surgiu na África. Calcula-se que um pequeno grupo dessas pessoas - talvez menos de 1000 indivíduos - saiu da África há cerca de 50.000 anos e se espalhou pelos outros continentes.Como é que os geneticistas sabem disso?
Basicamente, eles comparam o DNA das populações em várias partes do mundo. Usam duas linhas de trabalho: uma estuda o DNA do cromossomo Y (masculino) e a outra se concentra no DNA das mitocôndrias. O cromossomo Y é um cromossomo do sexo que só os homens têm. Cada homem tem dois cromossomos do sexo (os "gonossomos"), um X e outro Y. As mulheres têm dois cromossomos X. O cromossomo Y passa de pai para filho na reprodução. Daí, é possível seguir a sequência evolutiva da espécie humana examinando o DNA do cromossomo Y de muitos grupos de homens em todo o planeta. A quantidade de variação no cromossomo Y de um grupo humano dá uma indicação razoável do tempo de formação desse grupo. Quanto mais antigo o grupo, mais variado é o DNA do cromossomo Y das pessoas desse grupo. Com essa lógica, o DNA dos índios da América deve ter bem menos variações que o DNA dos europeus, por exemplo. E o DNA dos europeus deve ser menos variado que o DNA dos africanos
A outra técnica genética para traçar a trajetória dos humanos desde sua origem usa o DNA das mitocôndrias. Esse DNA é próprio da organela e é diferente do DNA nuclear. Como tem poucos nucleotídeos, é mais fácil de rastrear. Além disso, é um DNA que passa somente de mãe para filha. Corroborando o que se aprendeu com o cromossomo Y, verificou-se que o DNA mitocondrial de todas as mulheres desse planeta vem de uma raiz comum, uma "Eva mitocondrial" que viveu na África há uns 150.000 anos. Infelizmente, não temos nenhum retrato dessa Eva para que vocês, mocinhas modernas, peçam a bênção.Nesse ponto de nosso relato é bom ressaltar que Charles Darwin, em seu livro "Descent of Man" (que poderia muito bem ser "Descent of Woman"), já tinha sugerido que os humanos deveriam ter surgido na África. O argumento usado por ele baseava-se no fato de que é no continente africano onde moram, ainda hoje, nossos parentes mais próximos, os chimpanzés. Os europeus relutaram durante muito tempo a aceitar essa idéia de que os seres humanos teriam surgido em algum outro lugar que não a sagrada Europa. No início do século 20, foram apresentados na Inglaterra restos de um hipotético antepassado do homem, meio gente e meio macaco, achados em Piltdown. Infelizmente para esses orgulhosos "cientistas", logo foi visto que esse achado era uma fraude grosseira e o sonho britânico de ser o local de origem da humanidade dissolveu-se no ridículo.
http://www.seara.ufc.br/especiais/biologia/origemdohomo/origemdohomo03.htm
Hoje praticamente ninguém duvida que nossos antepassados primordiais surgiram na África. Seja você filho de sueco, xavante ou japonês, um seu tata...tataravô nasceu, viveu e morreu no continente africano.Como sabemos disso?
Há duas linhas mestras de evidência para essa certeza: os fósseis e a genética. Do lado dos paleontólogos, foi observado que em nenhum lugar do mundo foram encontrados fósseis de hominídeos mais antigos que os africanos. Aliás, a variação na idade dos fósseis já encontrados indica o deslocamento do homo desde sua origem na África, passando depois para a Ásia, a Europa, até, finalmente, chegar à América. O mapa simplificado mostrado abaixo ilustra esse caminho ao longo do tempo. Observe que essas evidências mostram que os humanos chegaram às Américas quase que ao mesmo tempo que chegaram à Europa.
Nem todo mundo aceita essa descrição. Há uma outra versão que afirma que nossos antepassados, os hominídeos que ainda não eram "sapiens", sairam da África há cerca de 1,8 milhão de anos e se espalharam pelo mundo. A partir de então, foram evoluindo, evoluindo, e deram origem, em todos esses lugares, a outras espécies, inclusive nós e os neandertais. A hipótese ilustrada no mapa acima, chamada de "Saindo da África", sustenta que o homo sapiens surgiu apenas na África, inicialmente, há cerca de 200.000 anos, e depois saiu de lá e se espalhou pelo mundo. Os outros hominídeos que já habitavam esses lugares fora da África, ou já estavam extintos ou se extinguiram depois que os humanos chegaram, por razões que ainda desconhecemos. Essa explicação, devemos dizer, é a mais aceita hoje em dia pelos cientistas que estudam as origens da humanidade.
Uma linha de pesquisa que favorece a hipótese "Saindo da África" é a genética. Estudos de DNA de várias populações indicam que todos os seres humanos que habitam a Terra hoje são descendentes de gente que surgiu na África. Calcula-se que um pequeno grupo dessas pessoas - talvez menos de 1000 indivíduos - saiu da África há cerca de 50.000 anos e se espalhou pelos outros continentes.Como é que os geneticistas sabem disso?
Basicamente, eles comparam o DNA das populações em várias partes do mundo. Usam duas linhas de trabalho: uma estuda o DNA do cromossomo Y (masculino) e a outra se concentra no DNA das mitocôndrias. O cromossomo Y é um cromossomo do sexo que só os homens têm. Cada homem tem dois cromossomos do sexo (os "gonossomos"), um X e outro Y. As mulheres têm dois cromossomos X. O cromossomo Y passa de pai para filho na reprodução. Daí, é possível seguir a sequência evolutiva da espécie humana examinando o DNA do cromossomo Y de muitos grupos de homens em todo o planeta. A quantidade de variação no cromossomo Y de um grupo humano dá uma indicação razoável do tempo de formação desse grupo. Quanto mais antigo o grupo, mais variado é o DNA do cromossomo Y das pessoas desse grupo. Com essa lógica, o DNA dos índios da América deve ter bem menos variações que o DNA dos europeus, por exemplo. E o DNA dos europeus deve ser menos variado que o DNA dos africanos
A outra técnica genética para traçar a trajetória dos humanos desde sua origem usa o DNA das mitocôndrias. Esse DNA é próprio da organela e é diferente do DNA nuclear. Como tem poucos nucleotídeos, é mais fácil de rastrear. Além disso, é um DNA que passa somente de mãe para filha. Corroborando o que se aprendeu com o cromossomo Y, verificou-se que o DNA mitocondrial de todas as mulheres desse planeta vem de uma raiz comum, uma "Eva mitocondrial" que viveu na África há uns 150.000 anos. Infelizmente, não temos nenhum retrato dessa Eva para que vocês, mocinhas modernas, peçam a bênção.Nesse ponto de nosso relato é bom ressaltar que Charles Darwin, em seu livro "Descent of Man" (que poderia muito bem ser "Descent of Woman"), já tinha sugerido que os humanos deveriam ter surgido na África. O argumento usado por ele baseava-se no fato de que é no continente africano onde moram, ainda hoje, nossos parentes mais próximos, os chimpanzés. Os europeus relutaram durante muito tempo a aceitar essa idéia de que os seres humanos teriam surgido em algum outro lugar que não a sagrada Europa. No início do século 20, foram apresentados na Inglaterra restos de um hipotético antepassado do homem, meio gente e meio macaco, achados em Piltdown. Infelizmente para esses orgulhosos "cientistas", logo foi visto que esse achado era uma fraude grosseira e o sonho britânico de ser o local de origem da humanidade dissolveu-se no ridículo.
http://www.seara.ufc.br/especiais/biologia/origemdohomo/origemdohomo03.htm
Teorias sobre a origem do homem americano e brasileiro
Chegando à América
A hipótese tradicional propõem que o ser humano chegou ao continente americano atravessando uma ponte de gelo ou terras emersas na região do Estreito de Bering, entre os atuais Estados Unidos e Rússia.Segundo essa hipótese, alguns cientistas afirmam que a chegada dos primeiros grupos teria acontecido há cerca de 18 mil anos, durante a última glaciação, época em que a temperatura do planeta esteve extremamente baixa e as geleiras avançaram dos pólos em direção ao equador.
Esses primeiros ocupantes da América, que teriam vindo das atuais Mongólia e Sibéria, na Ásia, seriam caçadores e estariam perseguindo suas presas quando fizeram a travessia para a América do Norte. Tudo indica que, naquele momento, o nível do mar estava aproximadamente 150 metros mais baixo do que atualmente, formando assim uma sólida faixa de gelo. Essa camada de gelo teria se desfeito quando a temperatura do planeta subiu, dando origem ao atual Estreito de Bering.
A migração de seres humanos através do Estreito de Bering não pode ser descartada, mas é provável que tenham existido outros caminhos. É possível também que homens e mulheres tenham chegado ao continente americano muito antes dessa data.Segundo outra teoria, a teoria transoceânica, há 10.000 anos atrás, os homens da Polinésia (Oceania) migraram para a América do Sul utilizando pequenas embarcações regidas por correntes marítimas.
Esses primeiros ocupantes da América, que teriam vindo das atuais Mongólia e Sibéria, na Ásia, seriam caçadores e estariam perseguindo suas presas quando fizeram a travessia para a América do Norte. Tudo indica que, naquele momento, o nível do mar estava aproximadamente 150 metros mais baixo do que atualmente, formando assim uma sólida faixa de gelo. Essa camada de gelo teria se desfeito quando a temperatura do planeta subiu, dando origem ao atual Estreito de Bering.
A migração de seres humanos através do Estreito de Bering não pode ser descartada, mas é provável que tenham existido outros caminhos. É possível também que homens e mulheres tenham chegado ao continente americano muito antes dessa data.Segundo outra teoria, a teoria transoceânica, há 10.000 anos atrás, os homens da Polinésia (Oceania) migraram para a América do Sul utilizando pequenas embarcações regidas por correntes marítimas.
ÁFRICA: O BERÇO DA HUMANIDADE E DO CONHECIMENTO
Os diversos povos que habitavam o continente africano, muito antes da colonização feita pelos europeus, eram bambambãs em várias áreas: eles dominavam técnicas de agricultura, mineração, ourivesaria e metalurgia; usavam sistemas matemáticos elaboradíssimos para não bagunçar a contabilidade do comércio de mercadorias; e tinham conhecimentos de astronomia e de medicina que serviram de base para a ciência moderna. A biblioteca de Tumbuctu, em Mali, reunia mais de 20 mil livros, que ainda hoje deixariam encabulados muitos pesquisadores de beca que se dedicam aos estudos da cultura negra.
História da África do século 9 ao 18
Na África pré-colonial houve provavelmente até 10.000 estados diferentes caracterizados por formas diversas de organizações políticas. No século 9 DC uma série de estados dinásticos, incluindo os primeiros estados Hauçás, expandiram-se pela savana subsaariana, das regiões ocidentais até o Sudão Central. O mais poderosos desses estados eram Gana, Gao e o Império Kanem-Bornu. Gana declinou no século 11 e foi sucedido pelo Império Mali. Kanem aceitou o Islã no século 11.
A história da África pode ser dividida em três grandes fases:
1. Interesse do oriente no comércio com os grandes reinos africanos.
2. A África volta-se para o ocidente a partir do século XV.
3. A descolonização africana. Fase em que o continente ainda se encontra. Uma coisa é certa, não se pode falar em cultura africana, mas em culturas múltiplas. Após as saídas das nações européias e as proclamações de independência, não foram resolvidos os antigos conflitos. O pluralismo é muito grande, são muitas etnias em disputa no mesmo espaço político. Sem dúvida as dificuldades em se constituir estados nacionais são tremendas. Alguns países imediatamente após a independência envolveram-se em guerras civis. Já outros deixaram as pendências conflituosas para resolver posteriormente. Tudo isso fez da África um barril de pólvora.
Para ampliar seus conhecimentos sobre a África antiga e na atualidade acesse os seguintes slides:http://soprahistoriar.blogspot.com.br/2011/06/quem-sao-os-africanos.html http://www.slideshare.net/fknapik/dossie-frica
http://www.slideshare.net/nilafaisca/africa-antes-dos-europeus
http://www.slideshare.net/aroudus/frica-1482471
http://civilizacoesafricanas.blogspot.com/
História da África do século 9 ao 18
Na África pré-colonial houve provavelmente até 10.000 estados diferentes caracterizados por formas diversas de organizações políticas. No século 9 DC uma série de estados dinásticos, incluindo os primeiros estados Hauçás, expandiram-se pela savana subsaariana, das regiões ocidentais até o Sudão Central. O mais poderosos desses estados eram Gana, Gao e o Império Kanem-Bornu. Gana declinou no século 11 e foi sucedido pelo Império Mali. Kanem aceitou o Islã no século 11.
A história da África pode ser dividida em três grandes fases:
1. Interesse do oriente no comércio com os grandes reinos africanos.
2. A África volta-se para o ocidente a partir do século XV.
3. A descolonização africana. Fase em que o continente ainda se encontra. Uma coisa é certa, não se pode falar em cultura africana, mas em culturas múltiplas. Após as saídas das nações européias e as proclamações de independência, não foram resolvidos os antigos conflitos. O pluralismo é muito grande, são muitas etnias em disputa no mesmo espaço político. Sem dúvida as dificuldades em se constituir estados nacionais são tremendas. Alguns países imediatamente após a independência envolveram-se em guerras civis. Já outros deixaram as pendências conflituosas para resolver posteriormente. Tudo isso fez da África um barril de pólvora.
Para ampliar seus conhecimentos sobre a África antiga e na atualidade acesse os seguintes slides:http://soprahistoriar.blogspot.com.br/2011/06/quem-sao-os-africanos.html http://www.slideshare.net/fknapik/dossie-frica
http://www.slideshare.net/nilafaisca/africa-antes-dos-europeus
http://www.slideshare.net/aroudus/frica-1482471
http://civilizacoesafricanas.blogspot.com/
INFOGRÁFICO: África Antiga e (alguns de) seus reinos.
ANTIGUIDADE ORIENTAL:
MESOPOTÂMIA
A estreita faixa de terra localizada entre os rios Tigre e Eufrates foi chamada pelos Gregos, na Antiguidade, de Mesopotâmia, isto é, "terra entre os rios".
Entre os povos temos: Sumérios, os Babilônios, os Hititas, os Assírrios e os Caldeus.
A sociedade mesopotâmica era dividida em estamentos. Os estamentos eram camadas sociais, nas quais a posição social dos individuos dependia do nacimento. Os sacerdotes, os aristocratas, os militares e os comerciantes formavam os estamentos da minoria. A maioria da população era formada pelos artesãos, camponeses e escravos.
Na Mesopotâmia havia um entrelaçãmento entre politica e religião. Os reis exerciam as funções de sumo sacerdote, supremo juiz e comandante militar. Os mesopotâmios adoravam diversas divinidades e acreditavamque elas eram capazes de fazer tanto o bem quanto o mal. As divinidades representavam os elementos da natureza, como o vento, a água, a terra, o sol, etc. Os animais eram sacrificados nos cultos religiosos. Cada cidade tinha um deus próprio, e, quando uma alcançava predomínio político sobre as outras, seu deus também se tornavam mais cultuado.
No tempo de Hamurábi, por exemplo, o deus Marduc da Babilônia foi adorado por todo o império.
A divinidade feminina mais importante era Ishtar, a deusa da natureza e a da fecundidade.
Cada cidade mesopotâmica pertencia a um deus, representado pelo rei. A autoridade do rei estendia-se a todas as cidades. Ele era auxiliado por ministros, sacerdotes e funcionarios. Legislava em nome das divinidades, assegurava as praticas religiosas, zelava pela defesa de seus dominios, protegia e regulamentava a economia. As principais atividades econômicas eram a agricultura e comércio.
Os mesopotamicos desenvolveram também a tecelagem, fabricavam armas, e objetos de metal.
Os comerciantes andavam em caravanas, levando seus produtos aos países vizinhos e às regiões mais distantes.
Veja os slides a seguir clicando no link:
http://www.slideshare.net/josefiorin/antiguidade-oriental
ASSISTA OS VÍDEOS SOBRE A MESOPOTÂMIA:
A estreita faixa de terra localizada entre os rios Tigre e Eufrates foi chamada pelos Gregos, na Antiguidade, de Mesopotâmia, isto é, "terra entre os rios".
Entre os povos temos: Sumérios, os Babilônios, os Hititas, os Assírrios e os Caldeus.
A sociedade mesopotâmica era dividida em estamentos. Os estamentos eram camadas sociais, nas quais a posição social dos individuos dependia do nacimento. Os sacerdotes, os aristocratas, os militares e os comerciantes formavam os estamentos da minoria. A maioria da população era formada pelos artesãos, camponeses e escravos.
Na Mesopotâmia havia um entrelaçãmento entre politica e religião. Os reis exerciam as funções de sumo sacerdote, supremo juiz e comandante militar. Os mesopotâmios adoravam diversas divinidades e acreditavamque elas eram capazes de fazer tanto o bem quanto o mal. As divinidades representavam os elementos da natureza, como o vento, a água, a terra, o sol, etc. Os animais eram sacrificados nos cultos religiosos. Cada cidade tinha um deus próprio, e, quando uma alcançava predomínio político sobre as outras, seu deus também se tornavam mais cultuado.
No tempo de Hamurábi, por exemplo, o deus Marduc da Babilônia foi adorado por todo o império.
A divinidade feminina mais importante era Ishtar, a deusa da natureza e a da fecundidade.
Cada cidade mesopotâmica pertencia a um deus, representado pelo rei. A autoridade do rei estendia-se a todas as cidades. Ele era auxiliado por ministros, sacerdotes e funcionarios. Legislava em nome das divinidades, assegurava as praticas religiosas, zelava pela defesa de seus dominios, protegia e regulamentava a economia. As principais atividades econômicas eram a agricultura e comércio.
Os mesopotamicos desenvolveram também a tecelagem, fabricavam armas, e objetos de metal.
Os comerciantes andavam em caravanas, levando seus produtos aos países vizinhos e às regiões mais distantes.
Veja os slides a seguir clicando no link:
http://www.slideshare.net/josefiorin/antiguidade-oriental
ASSISTA OS VÍDEOS SOBRE A MESOPOTÂMIA:
EGITO
Acesse o seguinte site e saiba um pouco mais sobre o Egito
http://www.educandus.com.br/abreAula.php?arqXML=aulas/egito/principal.xml
A Civilização Egípcia
Uma das civilizações mais importantes da história Antiga. Desenvolveu-se na região do Crescente Fértil, mais exatamente no nordeste da África, uma região caracterizada pela existência de desertos e pela vasta planície do rio Nilo. A parte fértil do Egito é praticamente um oásis muito alongado, proveniente das aluviões depositadas pelo rio. Nas montanhas centrais africanas, onde o Nilo nasce, caem abundantes chuvas nos meses de junho a setembro provocando inundações freqüentes nas áreas mais baixas ( O “Baixo Nilo”). Com a baixa do Nilo o solo libera o humo, fertilizante natural que possibilita o incremento da agricultura. Para controlar as enchentes e aproveitar as áreas fertilizadas, os egípcios tiveram de realizar grandes obras de drenagem e de irrigação, com a construção de açudes e de canais , o que permitiu a obtenção de várias colheitas anuais.
Dada esta característica natural, o historiador grego Heródoto de halicarnasso dizia que “O Egito é uma dádiva do Nilo”. Leitura preconceituosa, que tende a desprezar o empenho, o denodo e a competência técnica da civilização egípcia que aprendeu a utilizar as cheias e vazantes do rio a seu favor.
O Egito, inicialmente, estava dividido num grande número de pequenas comunidades independentes: os nomos que por sua vez eram liderados pelos nomarcas. Essas comunidades uniram-se e formaram dois reinos: o Alto e o Baixo Egito. Por volta de 3200 a.C., o rei do Alto Egito, Menés, unificou os dois reinos. Com ele nasceu o Estado egípcio unificado, que se fortaleceu durante seu governo com a construção de grandes obras hidráulicas, em atendimento aos interesses agrícolas da população. Menés tornou-se o primeiro faraó e criou a primeira dinastia.
Os egípcios adoravam o faraó como a um Deus, a quem pertenciam todas as terras do país e para quem todos deveriam pagar tributos e prestar serviços, característica típica do Modo de Produção Asiático. O governo do faraó era uma monarquia teocrática, ou seja, uma monarquia considerada de origem divina. Como chefe político de um Estado poderoso, o faraó tinha imenso poder sobre tudo e sobre todos. Na prática era obrigado a obedecer às leis, muitas das quais haviam sido criadas séculos antes da unificação dos nomos, o que limitava em parte os seus poderes.
ANTIGO IMPÉRIO (3200 a.C. a 2300 a. C.)Um Estado pacifista e dedicado à construção de Obras de drenagem e irrigação, que impulsionaram o desenvolvimento da agricultura. Foram construídas as célebres pirâmides de Gizé: Quéops, Quéfren e Miquerinos. A autoridade do faraó é enfraquecida pela ação dos nomarcas, apoiada pela nobreza.
MÉDIO IMPÉRIO (2100 a.C. a 1750 a. C. )Os faraós reconquistaram o poder. Príncipes do Alto Egito restauraram a unidade política do Império e estabeleceram em Tebas a nova Capital. A massa camponesa, através de revoltas sociais, conseguiu o atendimento de algumas reivindicações, como por exemplo a concessão de terras, a diminuição dos impostos e o direito de ocupar cargos administrativos até então reservados às camadas privilegiadas. O Médio Império chega ao fim com a invasão dos hicsos, um povo de origem asiática. Os hebreus retirando-se da Palestina, chegaram ao Egito; mas foram os hicsos que criaram maiores dificuldades. Com cavalos e carros de combate que os egípcios desconheciam, dominaram o país e instalaram-se no delta do Nilo permanecendo na região aproximadamente dois séculos.
NOVO IMPÉRIO (1580 a.C. a 525 a. C. )O período iniciou-se com a expulsão dos hicsos e foi marcado por numerosas conquistas. Outra característica fundamental deste período foi o expansionismo e o poderio militar, pois a luta contra o invasor desenvolvera no egípcio um espírito militar conquistador. No governo de Tutmés III, o domínio egípcio chegou a se estender até o rio Eufrates, na Mesopotâmia. No século XIV a. C., Amenófis IV, casado com a rainha Nefertite, empreendeu uma revolução religiosa e política, substituindo os deuses tradicionais por Aton, simbolizado pelo disco solar. Esta medida visava diminuir o poder dos sacerdotes que acabaram por fim expulsos. Amenófis IV passou a se chamar Aquenaton que significa supremo sacerdote do novo deus. Seu sucessor Tutancâmon, restaurou o culto aos deuses tradicionais e pôs fim à revolução.
O governo do faraó Ramsés II (1320 - 1232 a. C.) enfrentou novo obstáculo, como a invasão dos hititas. Inimigos ameaçavam as fronteiras; a resistência era enfraquecida pela rivalidade entre o faraó e grandes senhores enriquecidos pela guerra. Por volta do século VII a. C. os assírios invadiram o país. Em 525 a. C., o rei persa Cambises derrotou o faraó Psamético III, colocando fim à independência egípcia. Os povos do Nilo seriam ainda dominados pelos gregos e, a partir de 30 a. C., pelos romanos.
Quem é quem no Egito
Faraó - soberano todo poderoso, considerado deus vivo, filho de deuses e intermediário entre estes e os homens. Era objeto de culto e sua pessoa era sagrada. O faraó tinha autoridade absoluta: concentrava em si os poderes político e espiritual. Ele ocupava o topo da hierarquia social, filho de Amon-Rá, o deus-sol, e encarnação de Hórus, o deus-falcão. Por isso, esse governo é chamado de teocrático.
Nobres - proprietários de grandes domínios, ocupavam também os principais postos do exército. Esta camada era formada por familiares do faraó, altos funcionários do palácio, oficiais superiores do exército e chefes administrativos.
Sacerdotes - muito cultos, enriqueciam com oferendas feitas pelo povo aos deuses. Eram dispensados do pagamento de impostos e eram proprietários de muitas terras. A função sacerdotal era lucrativa e honrosa, passando de pai para filho. Os sacerdotes tinham a cabeça raspada e uma de suas funções era transmitir as respostas das divindades às perguntas dos fieis.
Escribas - se encarregavam da cobrança dos impostos, da organização escrita das leis e de decretos e da fiscalização da atividade econômica em geral.
Soldados - viviam dos produtos dados em pagamento pelos serviços e dos saques realizados durante as guerras. Nunca atingiam os postos de comando, pois eram reservados à nobreza.
Artesãos - trabalhadores que exerciam diferentes ofícios e que eram geralmente contratados por empreiteiros de grandes obras. Trabalhavam como pedreiros, carpinteiros, desenhistas, escultores, pintores, tecelões, ourives etc. Eles exerciam suas atividades nas grandes obras públicas recebendo em troca apenas alimento.
Camponeses - compunham a maior parte da população, viviam submetidos a uma violenta repressão por parte da camada dominante, que a ameaçava constantemente com exércitos profissionais para forçá-la a pagar impostos. Trabalhavam nas propriedade do faraó e dos sacerdotes e tinham o direito de conservar para si uma parte dos bens por eles produzidos.
Escravos - originários da escravidão por dívidas e da dominação de outros povos através das conquistas militares. Faziam os serviços domésticos ou trabalhavam nas pedreiras e nas minas.
Na sociedade egípcia desenvolveu-se o chamado modo de produção asiático, em que todas as terras pertenciam ao Estado e os camponeses das aldeias tinham o direito de cultivar o solo desde que pagassem um imposto coletivo. Esse imposto era pago com cereais, que eram estocados nos armazéns reais. Nessa sociedade, a base da economia era a agricultura. Cultivavam-se principalmente trigo, cevada, frutas, legumes, linho e algodão. Dentre outras atividades destacamos o comércio a indústria artesanal de tecidos e de vidro, a construção de navios, a cerâmica e a criação de bois, carneiros, cabras, asnos etc. O Estado intervinha na economia controlando a produção, recrutando mão-de-obra e cobrando impostos.
http://www.culturabrasil.org/egito.htm
http://www.educandus.com.br/abreAula.php?arqXML=aulas/egito/principal.xml
A Civilização Egípcia
Uma das civilizações mais importantes da história Antiga. Desenvolveu-se na região do Crescente Fértil, mais exatamente no nordeste da África, uma região caracterizada pela existência de desertos e pela vasta planície do rio Nilo. A parte fértil do Egito é praticamente um oásis muito alongado, proveniente das aluviões depositadas pelo rio. Nas montanhas centrais africanas, onde o Nilo nasce, caem abundantes chuvas nos meses de junho a setembro provocando inundações freqüentes nas áreas mais baixas ( O “Baixo Nilo”). Com a baixa do Nilo o solo libera o humo, fertilizante natural que possibilita o incremento da agricultura. Para controlar as enchentes e aproveitar as áreas fertilizadas, os egípcios tiveram de realizar grandes obras de drenagem e de irrigação, com a construção de açudes e de canais , o que permitiu a obtenção de várias colheitas anuais.
Dada esta característica natural, o historiador grego Heródoto de halicarnasso dizia que “O Egito é uma dádiva do Nilo”. Leitura preconceituosa, que tende a desprezar o empenho, o denodo e a competência técnica da civilização egípcia que aprendeu a utilizar as cheias e vazantes do rio a seu favor.
O Egito, inicialmente, estava dividido num grande número de pequenas comunidades independentes: os nomos que por sua vez eram liderados pelos nomarcas. Essas comunidades uniram-se e formaram dois reinos: o Alto e o Baixo Egito. Por volta de 3200 a.C., o rei do Alto Egito, Menés, unificou os dois reinos. Com ele nasceu o Estado egípcio unificado, que se fortaleceu durante seu governo com a construção de grandes obras hidráulicas, em atendimento aos interesses agrícolas da população. Menés tornou-se o primeiro faraó e criou a primeira dinastia.
Os egípcios adoravam o faraó como a um Deus, a quem pertenciam todas as terras do país e para quem todos deveriam pagar tributos e prestar serviços, característica típica do Modo de Produção Asiático. O governo do faraó era uma monarquia teocrática, ou seja, uma monarquia considerada de origem divina. Como chefe político de um Estado poderoso, o faraó tinha imenso poder sobre tudo e sobre todos. Na prática era obrigado a obedecer às leis, muitas das quais haviam sido criadas séculos antes da unificação dos nomos, o que limitava em parte os seus poderes.
ANTIGO IMPÉRIO (3200 a.C. a 2300 a. C.)Um Estado pacifista e dedicado à construção de Obras de drenagem e irrigação, que impulsionaram o desenvolvimento da agricultura. Foram construídas as célebres pirâmides de Gizé: Quéops, Quéfren e Miquerinos. A autoridade do faraó é enfraquecida pela ação dos nomarcas, apoiada pela nobreza.
MÉDIO IMPÉRIO (2100 a.C. a 1750 a. C. )Os faraós reconquistaram o poder. Príncipes do Alto Egito restauraram a unidade política do Império e estabeleceram em Tebas a nova Capital. A massa camponesa, através de revoltas sociais, conseguiu o atendimento de algumas reivindicações, como por exemplo a concessão de terras, a diminuição dos impostos e o direito de ocupar cargos administrativos até então reservados às camadas privilegiadas. O Médio Império chega ao fim com a invasão dos hicsos, um povo de origem asiática. Os hebreus retirando-se da Palestina, chegaram ao Egito; mas foram os hicsos que criaram maiores dificuldades. Com cavalos e carros de combate que os egípcios desconheciam, dominaram o país e instalaram-se no delta do Nilo permanecendo na região aproximadamente dois séculos.
NOVO IMPÉRIO (1580 a.C. a 525 a. C. )O período iniciou-se com a expulsão dos hicsos e foi marcado por numerosas conquistas. Outra característica fundamental deste período foi o expansionismo e o poderio militar, pois a luta contra o invasor desenvolvera no egípcio um espírito militar conquistador. No governo de Tutmés III, o domínio egípcio chegou a se estender até o rio Eufrates, na Mesopotâmia. No século XIV a. C., Amenófis IV, casado com a rainha Nefertite, empreendeu uma revolução religiosa e política, substituindo os deuses tradicionais por Aton, simbolizado pelo disco solar. Esta medida visava diminuir o poder dos sacerdotes que acabaram por fim expulsos. Amenófis IV passou a se chamar Aquenaton que significa supremo sacerdote do novo deus. Seu sucessor Tutancâmon, restaurou o culto aos deuses tradicionais e pôs fim à revolução.
O governo do faraó Ramsés II (1320 - 1232 a. C.) enfrentou novo obstáculo, como a invasão dos hititas. Inimigos ameaçavam as fronteiras; a resistência era enfraquecida pela rivalidade entre o faraó e grandes senhores enriquecidos pela guerra. Por volta do século VII a. C. os assírios invadiram o país. Em 525 a. C., o rei persa Cambises derrotou o faraó Psamético III, colocando fim à independência egípcia. Os povos do Nilo seriam ainda dominados pelos gregos e, a partir de 30 a. C., pelos romanos.
Quem é quem no Egito
Faraó - soberano todo poderoso, considerado deus vivo, filho de deuses e intermediário entre estes e os homens. Era objeto de culto e sua pessoa era sagrada. O faraó tinha autoridade absoluta: concentrava em si os poderes político e espiritual. Ele ocupava o topo da hierarquia social, filho de Amon-Rá, o deus-sol, e encarnação de Hórus, o deus-falcão. Por isso, esse governo é chamado de teocrático.
Nobres - proprietários de grandes domínios, ocupavam também os principais postos do exército. Esta camada era formada por familiares do faraó, altos funcionários do palácio, oficiais superiores do exército e chefes administrativos.
Sacerdotes - muito cultos, enriqueciam com oferendas feitas pelo povo aos deuses. Eram dispensados do pagamento de impostos e eram proprietários de muitas terras. A função sacerdotal era lucrativa e honrosa, passando de pai para filho. Os sacerdotes tinham a cabeça raspada e uma de suas funções era transmitir as respostas das divindades às perguntas dos fieis.
Escribas - se encarregavam da cobrança dos impostos, da organização escrita das leis e de decretos e da fiscalização da atividade econômica em geral.
Soldados - viviam dos produtos dados em pagamento pelos serviços e dos saques realizados durante as guerras. Nunca atingiam os postos de comando, pois eram reservados à nobreza.
Artesãos - trabalhadores que exerciam diferentes ofícios e que eram geralmente contratados por empreiteiros de grandes obras. Trabalhavam como pedreiros, carpinteiros, desenhistas, escultores, pintores, tecelões, ourives etc. Eles exerciam suas atividades nas grandes obras públicas recebendo em troca apenas alimento.
Camponeses - compunham a maior parte da população, viviam submetidos a uma violenta repressão por parte da camada dominante, que a ameaçava constantemente com exércitos profissionais para forçá-la a pagar impostos. Trabalhavam nas propriedade do faraó e dos sacerdotes e tinham o direito de conservar para si uma parte dos bens por eles produzidos.
Escravos - originários da escravidão por dívidas e da dominação de outros povos através das conquistas militares. Faziam os serviços domésticos ou trabalhavam nas pedreiras e nas minas.
Na sociedade egípcia desenvolveu-se o chamado modo de produção asiático, em que todas as terras pertenciam ao Estado e os camponeses das aldeias tinham o direito de cultivar o solo desde que pagassem um imposto coletivo. Esse imposto era pago com cereais, que eram estocados nos armazéns reais. Nessa sociedade, a base da economia era a agricultura. Cultivavam-se principalmente trigo, cevada, frutas, legumes, linho e algodão. Dentre outras atividades destacamos o comércio a indústria artesanal de tecidos e de vidro, a construção de navios, a cerâmica e a criação de bois, carneiros, cabras, asnos etc. O Estado intervinha na economia controlando a produção, recrutando mão-de-obra e cobrando impostos.
http://www.culturabrasil.org/egito.htm
Como foram erguidas as pirâmides do Egito?
por Marina Motomura em http://mundoestranho.abril.com.br/materia/como-foram-erguidas-as-piramides-do-egito
A construção das pirâmides botou milhares de egípcios para suar, exigiu conhecimentos avançados de matemática e muitas pedras. Das cem pirâmides conhecidas no Egito, a maior (e mais famosa) é a de Quéops, única das sete maravilhas antigas que resiste ao tempo. Datada de 2 550 a.C., ela foi a cereja do bolo de uma geração de faraós com aspirações arquitetônicas. Khufu (ou Quéops, seu nome em grego), que encomendou a grande pirâmide, era filho de Snefru, que já tinha feito sua piramidezinha. O conhecimento passou de geração em geração, e Quéfren, filho de Quéops, e Miquerinos, o neto, completaram o trio das pirâmides de Gizé. Para botar de pé os monumentos, que nada mais eram que tumbas luxuosas para os faraós, estima-se que 30 mil egípcios trabalharam durante 20 anos. "Esses trabalhadores eram trocados a cada três meses. A maioria trabalhava no corte e transporte dos blocos", diz Antonio Brancaglion Jr., egiptólogo do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Além do pessoal que pegava pesado, havia arquitetos, médicos, padeiros e cervejeiros. Tudo indica que esses caras eram livres (e não escravos), pagos com cerveja e alimentos. Mas há controvérsias. Alguns apostam em 100 mil trabalhadores, além de teses que atribuem a obra a ETs! |
CIVILIZAÇÃO FENÍCIA
A civilização fenícia desenvolveu-se na Fenícia, território do atual Líbano.
No aspecto econômico, este povo dedicou-se e obteve muito sucesso no comércio marítimo. Mantinha contatos comerciais com vários povos da região do Oriente. As cidades fenícias que mais de desenvolveram na antiguidade foram Biblos, Tiro e Sidon.
A religião fenícia era politeísta e antropomórfica, sendo que cada cidade possuía seu deus (baal = senhor). Acreditavam que através do sacrifício de animais e de seres humanos podiam diminuir a ira dos deuses. Por isso, praticavam esses rituais com certa freqüência, principalmente antes de momentos importantes.
Considerável parte dos produtos comercializados pelos fenícios provinha de suas oficinas artesanais, que dedicavam à metalurgia (armas de bronze e de ferro, jóias de ouro e de prata, estátuas religiosas). à fabricação de vidros coloridos e à produção de tintura de tecidos (merecem destaque os tecidos de púrpura). Por sua vez, importavam de várias regiões produtos como metais, essências aromáticas, pedras preciosas, cavalos e cereais. Tiro era a principal cidade que se dedicava ao comércio de escravos, adquirindo prisioneiros de guerra e vendendo-os aos soberanos do Oriente próximo.Expandindo suas atividades comerciais, os fenícios fundaram diversas colônias que, a princípio, serviam de bases mercantis. Encontramos colônias fenícias em lugares como Chipre, Sicília, Sardenha e sul da Espanha. No norte da África, os fenícios fundaram a importante colônia de Cartago.
No aspecto econômico, este povo dedicou-se e obteve muito sucesso no comércio marítimo. Mantinha contatos comerciais com vários povos da região do Oriente. As cidades fenícias que mais de desenvolveram na antiguidade foram Biblos, Tiro e Sidon.
A religião fenícia era politeísta e antropomórfica, sendo que cada cidade possuía seu deus (baal = senhor). Acreditavam que através do sacrifício de animais e de seres humanos podiam diminuir a ira dos deuses. Por isso, praticavam esses rituais com certa freqüência, principalmente antes de momentos importantes.
Considerável parte dos produtos comercializados pelos fenícios provinha de suas oficinas artesanais, que dedicavam à metalurgia (armas de bronze e de ferro, jóias de ouro e de prata, estátuas religiosas). à fabricação de vidros coloridos e à produção de tintura de tecidos (merecem destaque os tecidos de púrpura). Por sua vez, importavam de várias regiões produtos como metais, essências aromáticas, pedras preciosas, cavalos e cereais. Tiro era a principal cidade que se dedicava ao comércio de escravos, adquirindo prisioneiros de guerra e vendendo-os aos soberanos do Oriente próximo.Expandindo suas atividades comerciais, os fenícios fundaram diversas colônias que, a princípio, serviam de bases mercantis. Encontramos colônias fenícias em lugares como Chipre, Sicília, Sardenha e sul da Espanha. No norte da África, os fenícios fundaram a importante colônia de Cartago.
Alfabeto Fenício: legado cultural para a humanidade
A invenção do alfabeto é uma revolução na história da escrita. Alfabetos são sistemas de escrita puramente fonéticos, ou seja, cada símbolo representa um som (ou mais de um). O alfabeto é um sistema totalmente abstrato, ou seja, uma convenção. Não há ligação entre os significados e a representação gráfica do texto. Um mesmo alfabeto pode ser adaptado e utilizado para quaisquer línguas. É um sistema simples e democrático, porque sua aprendizagem está ao alcance de todos. O primeiro alfabeto conhecido é o fenício, que deu origem a quase todos os outros.
Em função dos diversos contatos comerciais que mantinham com diferentes povos, os fenícios sentiram necessidade de um meio prático para facilitar a comunicação. Pressionados por essa necessidade, os fenícios desenvolveram uma das mais fabulosas invenções da história humana: o alfabeto O alfabeto fenício era composto por 22 sinais, sendo, mais tarde, aperfeiçoado pelos gregos, que lhe acressentaram outras letras. O alfabeto grego deu origem ao alfabeto latino, que é o mais utilizado atualmente. . |
A Sociedade Hebraica – Cultura, Religião, Hebreus e Economia
“Originalmente nômades, os hebreus viveram por muito tempo perto da cidade de Ur, na Mesopotâmia, até emigrarem e se sedentarizarem, por volta de 2000 a.C., na região da Palestina. (...) A formação do Estado na sociedade hebraica foi bem diferente do que ocorrera até então. Se o Egito teve um grande Estado centralizado e a Mesopotâmia inúmeras cidades-Estados, entre os hebreus vigoravam cidades independentes e autônomas, sem grande força política, embora tenham experimentado, durante curto período, a centralização do poder, com a Monarquia Hebraica. Enfim, a situação política era de indefinição, em uma região cheia de conflitos. (...)”
A Bíblia é a referência para entendermos a história deste povo. De acordo com as escrituras sagradas, por volta de 1800 a. C, Abraão recebeu uma sinal de Deus para abandonar o politeísmo e para viver em Canaã ( atual Palestina). Isaque, filho de Abraão, tem um filho chamado Jacó. Este luta , num certo dia, com um anjo de Deus e tem seu nome mudado para Israel.
Os doze filhos de Jacó dão origem as doze tribos que formavam o povo hebreu. Por volta de 1700 AC, o povo hebreu migra para o Egito, porém são escravizados pelos faraós por aproximadamente 400 anos. A libertação do povo hebreu ocorreu por volta de 1300 AC. A fuga do Egito foi comandada por Moisés, que recebeu as tábuas dos Dez Mandamentos no monte Sinai. Durante 40 anos ficaram peregrinando pelo deserto, até receberem um sinal de Deus para voltarem para a terra prometida, Canaã.
Moisés recebendo as tábuas dos Dez Mandamentos
Jerusalém é transformada num centro religioso pelo rei Davi. Após o reinado de Salomão, filho de Davi, as tribos dividem-se em dois reinos : Reino de Israel e Reino de Judá. Neste momento de separação, aparece a crença da vinda de um messias que iria juntar o povo de Israel e restaurar o poder de Deus sobre o mundo.
Em 721 começa a diáspora judaica com a invasão babilônica. O imperador da Babilônia, após invadir o reino de Israel, destrói o templo de Jerusalém e deporta grande parte da população judaica.
No século I, os romanos invadem a Palestina e destroem o templo de Jerusalém. No século seguinte, destroem a cidade de Jerusalém, provocando a segunda diáspora judaica. Após estes episódios, os hebreus espalham-se pelo mundo, mantendo a cultura e a religião. Em 1948, o povo hebreu retoma o caráter de unidade após a criação do estado de Israel.FONTE: http://www.suapesquisa.com/hebreus/
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O Império Persa (550 a.C. à 330 a.C.):
- Localização Geográfica: Planalto do Irã;
- Ciro "O Grande", conquistou o Reino da Média, unificando com o Reino da Pérsia;
- Dario I dividiu o império em 20 satrápias (províncias), governadas por sátrapas. Criou um eficiente sistema de correio e uma rede de estradas. Foi o auge do Império Persa. Possuía funcionários especiais, os “olhos e ouvidos do rei”. Ordenou a cunhagem de moedas de ouro, os Dáricos, que constituíram na primeira unidade monetária internacional confiável e de uso corrente em todas as regiões.
a) Desenvolveram a escultura, sobressaindo os baixo relevos;
b) A arquitetura apresentou grandes monumentos, como os palácios reais de Susa e Persépolis;
c) Pairidaeze (jardins murados) que tornará a palavra "paraíso" na lígua latina;
d) Adotaram a escrita cuneiforme (originária da Mesopotâmia) como oficial do Império
O Masdeísmo ou Zoroastrismo:
A religião foi o mais original legado medo-persa; que se caracterizava pelo seu aspecto dualistico, ligado ao eterno conflito entre o "bem" e o "mal".
Temos então:
- Ahura-Mazda (ou Ormuz-Mazda) – o deus do bem;
- Arimã – o deus do mal;
“O dualismo persa teve inegável influência tanto sobre o judaísmo quanto sobre o cristianismo e o islamismo.”