4º bimestre
CONTEÚDOS
- O sistema colonial
· A Expansão Comercial e Marítima Européia
· A colonização da América
· Os povos pré-colombianos: Incas , Maias, astecas e indígenas brasileiros
· A colonização do Brasil
· A condição de cativo em África e no Brasil
· A participação dos africanos na economia colonial brasileira
- O sistema colonial
· A Expansão Comercial e Marítima Européia
· A colonização da América
· Os povos pré-colombianos: Incas , Maias, astecas e indígenas brasileiros
· A colonização do Brasil
· A condição de cativo em África e no Brasil
· A participação dos africanos na economia colonial brasileira
O sistema colonial
Sistema colonial é o conjunto de relações de dominação e subordinação envolvendo metrópoles e colônias durante a época moderna. Relações mantidas entre áreas metropolitanas e áreas periféricas eram diretas e exclusivas. Originando-se da expansão marítima européia, em meados do século XVI, o sistema comercial mercantilista, também conhecido como Sistema Colonial Tradicional, estendeu-se ate o século XVIII, quando entrou em crise. A denominação mercantilista vincula esse tipo de colonialismo à revolução comercial.
Áreas metropolitanas
Era o centro do sistema colonial, as metrópoles que disputavam e estabeleciam áreas de influencia na América, naÁfrica e na Ásia. As metrópoles asseguravam de forma exclusiva o abastecimento das colônias fornecendo produtos manufaturados e a mão-de-obra escrava sempre com preços elevados. Por outro lado garantiam a apropriação de toda a produção colonial, sempre a preços baixos revendendo-a por preços mais altos no mercado europeu. Alem disso, gravava o mundo colonial com tributos, que as vezes eram excessivos.
Áreas coloniais
Correspondia à periferia do sistema colonial. Porções de terra localizadas na América, África e Ásia, onde se localizavam as colônias e feitorias. As primeiras áreas colônias, no continente americano, operam na área de produção especializada de gêneros do mercado, já as feitorias, típicas da África e Ásia, operavam na área de trocas de mercadorias.
As colônias eram focadas na produção de especiarias para o abastecimento da metrópole, principalmente de produtos tropicais que não eram encontrados na Europa, da mesma forma na extração de metais preciosos.
Relações entre Metrópole e Colônia
Entres as duas áreas que formavam o Sistema Colonial existia um conjunto de regras e relações que fora chamado de Pacto Colonial. Dentre as exigências impostas pela metrópole sobre a colônia destacava-se o exclusivo e navegação coloniais, e o monopólio estatal de determinados produtos coloniais, no caso do Brasil, o pau-brasil, sal, diamantes, etc.
O exclusivo ou monopólio do comércio colonial era seu elemento essencial portanto o definidor das relações metrópole-colônia.
Produção colonial
As colônias tinham a função de complementar e economia européia, e para tal concentravam-se na produção em grande escala de alguns gêneros agrícolas, altamente lucrativos como o açúcar, algodão ou ainda de minérios. Isso tornava a produção colonial altamente especializada e voltada para os interesses da metrópole.
Na montagem de um sistema produtor na América, os recursos naturais como terra eram abundantes. Os capitais de um modo geram, eram escassos e a mão-de-obra era ate abundante em alguns países europeus. No entanto não havia capital para remunerá-la, a solução foi utilizar na colonização americana formas de trabalho compulsório como a servidão temporária, como a mita e encomienda
RETIRADO DEhttp://www.infoescola.com/historia/sistema-colonial-mercantilista/
.
Áreas metropolitanas
Era o centro do sistema colonial, as metrópoles que disputavam e estabeleciam áreas de influencia na América, naÁfrica e na Ásia. As metrópoles asseguravam de forma exclusiva o abastecimento das colônias fornecendo produtos manufaturados e a mão-de-obra escrava sempre com preços elevados. Por outro lado garantiam a apropriação de toda a produção colonial, sempre a preços baixos revendendo-a por preços mais altos no mercado europeu. Alem disso, gravava o mundo colonial com tributos, que as vezes eram excessivos.
Áreas coloniais
Correspondia à periferia do sistema colonial. Porções de terra localizadas na América, África e Ásia, onde se localizavam as colônias e feitorias. As primeiras áreas colônias, no continente americano, operam na área de produção especializada de gêneros do mercado, já as feitorias, típicas da África e Ásia, operavam na área de trocas de mercadorias.
As colônias eram focadas na produção de especiarias para o abastecimento da metrópole, principalmente de produtos tropicais que não eram encontrados na Europa, da mesma forma na extração de metais preciosos.
Relações entre Metrópole e Colônia
Entres as duas áreas que formavam o Sistema Colonial existia um conjunto de regras e relações que fora chamado de Pacto Colonial. Dentre as exigências impostas pela metrópole sobre a colônia destacava-se o exclusivo e navegação coloniais, e o monopólio estatal de determinados produtos coloniais, no caso do Brasil, o pau-brasil, sal, diamantes, etc.
O exclusivo ou monopólio do comércio colonial era seu elemento essencial portanto o definidor das relações metrópole-colônia.
Produção colonial
As colônias tinham a função de complementar e economia européia, e para tal concentravam-se na produção em grande escala de alguns gêneros agrícolas, altamente lucrativos como o açúcar, algodão ou ainda de minérios. Isso tornava a produção colonial altamente especializada e voltada para os interesses da metrópole.
Na montagem de um sistema produtor na América, os recursos naturais como terra eram abundantes. Os capitais de um modo geram, eram escassos e a mão-de-obra era ate abundante em alguns países europeus. No entanto não havia capital para remunerá-la, a solução foi utilizar na colonização americana formas de trabalho compulsório como a servidão temporária, como a mita e encomienda
RETIRADO DEhttp://www.infoescola.com/historia/sistema-colonial-mercantilista/
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VALE A PENA DAR UMA OLHADA NESSES SLIDES. ACESSE JÁ:
http://www.slideshare.net/profnelton/expanso-martima-7341073
http://www.slideshare.net/danielbronstrup/expanso-martima-europia-1-ano
http://www.slideshare.net/danielbronstrup/expanso-martima-europia-1-ano
Descobrimento da América
12 de Outubro
Em 12 de outubro de 1492, o navegador Cristóvão Colombo descobre a América, a terra nova. Ele avista Guanaani e nela se aporta (San Salvador, nas Pequenas Antilhas), sem ter noção da grande descoberta. Pensa ter chegado mais ao norte das Índias.
Mas trata-se ainda de sua primeira viagem. A primeira das outras quatro que faria ao continente americano. Só depois, nas viagens de 1493, 1498 e 1502 é que o navegador genovês reconhece a originalidade da ilhas do Caribe. Essa "América" que Colombo imagina ser o paraíso terrestre.
Com essa descoberta, Colombo marca um tempo novo. Um tempo que mudou de forma significativa e irreversível a face do mundo: as relações políticas, econômicas e sociais entre os povos do ocidente.
QUEM FOI COLOMBO?
Exagero ou não, a verdade é que o navegador genovês viveu um bom tempo em Lisboa e casou-se com uma abastada portuguesa da Ilha da Madeira. A única coisa que Portugal negou a Colombo foi a delegação de poderes para navegar com o apoio da coroa portuguesa..
Em 12 de outubro de 1492, o navegador Cristóvão Colombo descobre a América, a terra nova. Ele avista Guanaani e nela se aporta (San Salvador, nas Pequenas Antilhas), sem ter noção da grande descoberta. Pensa ter chegado mais ao norte das Índias.
Mas trata-se ainda de sua primeira viagem. A primeira das outras quatro que faria ao continente americano. Só depois, nas viagens de 1493, 1498 e 1502 é que o navegador genovês reconhece a originalidade da ilhas do Caribe. Essa "América" que Colombo imagina ser o paraíso terrestre.
Com essa descoberta, Colombo marca um tempo novo. Um tempo que mudou de forma significativa e irreversível a face do mundo: as relações políticas, econômicas e sociais entre os povos do ocidente.
QUEM FOI COLOMBO?
- Cristóvão Colombo nasceu em Gênova, na Itália, no ano de 1451.
- Pertencia a uma rica família de artesãos e, apesar de ter vivido nesse importante centro mercantil, não obteve uma formação intelectual profunda.
- Fez contato com os conhecimentos relacionados à navegação e à cartografia - saber comum, na época, em qualquer porto cosmopolita.
- Sua primeira aventura no mar aconteceu aos dez anos de idade.
- Em 1476, então com 25 anos, Colombo naufragou ao largo do Algarve, a bordo de uma embarcação mercante flamenga. Por conta desse naufrágio, ele acabou indo para Lisboa, onde já morava seu irmão Bartolomeu.
- Dizem que Portugal marcou Colombo não só na língua, mas também nos seus conhecimentos marítimos e no seu espírito aventureiro. Em outras palavras, dizem que Portugal é que fez de Colombo, Colombo.
Exagero ou não, a verdade é que o navegador genovês viveu um bom tempo em Lisboa e casou-se com uma abastada portuguesa da Ilha da Madeira. A única coisa que Portugal negou a Colombo foi a delegação de poderes para navegar com o apoio da coroa portuguesa..
Colonização da América
Em 1492, ano da própria descoberta da América, foi estabelecida a primeira colônia permanente na ilha de Hispaniola, por Cristóvão Colombo, o descobridor. Em poucas décadas muitas outras colônias foram estabelecidas, se espalhando pelas ilhas do Caribe e ainda pela Flórida e pelo Peru. Pouco depois Portugal estabeleceu colônia no Brasil, assim como a Inglaterra colonizou as Honduras Britânicas (atual Belize) e a Jamaica. A ocupação holandesa se fez presente na Guiana e ainda em Curaçau, enquanto os franceses tomaram posse do Haiti, de Guadalupe e da Martinica. A união do Novo e do Velho Mundo foi responsável por uma mudança radical nos destinos da história de ambos. O potencial de recursos naturais americanos alterou significativamente os quadros econômicos da Europa. As doenças físicas do Velho Mundo foram um dos fatores responsáveis pela dizimação da população americana nativa. Por outro lado, os conquistadores europeus tornaram-se os senhores das terras que outrora eram de posse dos povos Astecas, dos Maias além de outros povos nativos. Os espanhóis foram, sem dúvida, os colonizadores mais atuantes.
Ao final do século XVIII, eles haviam estabelecido colônias nas regiões onde atualmente estão as cidades de San Francisco, Cidade do México e Los Angeles, além de Buenos Aires e Lima. Muitos metais nobres foram enviados das terras americanas para a Espanha, extraídos das minas americanas. Ao contrário das colônias britânicas, que eram governadas por poderes representativos locais desde o princípio, as colônias espanholas eram governadas a partir de Madri. A Igreja Católica Romana desempenhou uma importante influência na colonização da América. Havia muitas catedrais católicas que foram construídas nas diversas regiões da América Latina. Tal fato auxiliou na criação de influências locais por parte da instituição religiosa. Os objetivos da própria Companhia de Jesus, em sua criação, eram a expansão da fé (e da ideologia) cristã através da catequização e doutrinação religiosa dos nativos. O cumprimento de tais objetivos acarretava na expansão dos domínios da igreja pelas colônias, além de facilitar as relações de dominação entre o povo católico colonizador e o povo “gentio” colonizado.
retirado de: http://www.algosobre.com.br/historia/colonizacao-da-america.html
Ao final do século XVIII, eles haviam estabelecido colônias nas regiões onde atualmente estão as cidades de San Francisco, Cidade do México e Los Angeles, além de Buenos Aires e Lima. Muitos metais nobres foram enviados das terras americanas para a Espanha, extraídos das minas americanas. Ao contrário das colônias britânicas, que eram governadas por poderes representativos locais desde o princípio, as colônias espanholas eram governadas a partir de Madri. A Igreja Católica Romana desempenhou uma importante influência na colonização da América. Havia muitas catedrais católicas que foram construídas nas diversas regiões da América Latina. Tal fato auxiliou na criação de influências locais por parte da instituição religiosa. Os objetivos da própria Companhia de Jesus, em sua criação, eram a expansão da fé (e da ideologia) cristã através da catequização e doutrinação religiosa dos nativos. O cumprimento de tais objetivos acarretava na expansão dos domínios da igreja pelas colônias, além de facilitar as relações de dominação entre o povo católico colonizador e o povo “gentio” colonizado.
retirado de: http://www.algosobre.com.br/historia/colonizacao-da-america.html
Saiba mais sobre a AMÉRICA ESPANHOLA visitando o seguinte site:
CURIOSIDADE
Acesse o infográfico a seguir e saiba mais sobre os 10 maiores conquistadores de terras de toda a Históriahttp://super.abril.com.br/multimidia/maiores-conquistadores-terras-636114.shtml
Os primeiros povos da América e os índios do Brasil
Muito antes da chegada de Cristóvão Colombo, a América já era ocupada por vários povos, que viviam de variadas formas, as quais iam da organização tribal - como os povos que habitavam a região onde hoje é o Brasil – até vastos impérios, como era o caso dos astecas, que se localizavam na região conhecida como Mesomérica. Muitas dessas civilizações desapareceram em conseqüência da colonização, que se iniciou no final do século XV, mas deixaram heranças históricas que marcaram o nosso continente até os dias de hoje.
Os astecas e os maias conheciam a escrita e registravam regularmente o seu cotidiano. Os incas, por sua vez, criaram um interessante e eficiente sistema de contagem: o quipo. Este instrumento era feito de cordões coloridos, onde cada cor representava a contagem de algo. Com o quipo, registravam e somavam as colheitas, habitantes e impostos. Mesmo com todo desenvolvimento, este povo não desenvolveu um sistema de escrita.
Infelizmente, grande parte dos documentos produzidos antes de 1492, que poderiam nos revelar muitos aspectos do seu modo de vida, foi destruída pelos conquistadores e em seu lugar ficaram relatos feitos pelos europeus, que, em sua grande maioria, viam a cultura americana como inferior à européia. Na atualidade, a arqueologia tem feito várias descobertas que permitem elucidar um pouco mais a cultura dos primeiros habitantes da América..A agricultura na América Pré-ColombianaO desenvolvimento da agricultura das sociedades Pré-Colombianas pode se comparar ao europeu, pois esta era desenvolvida há mais de 7000 anos, baseada nas culturas de milho, abóbora e feijão, todos naturais da América, além da mandioca, que era plantada nas áreas de floresta tropical. O desenvolvimento de outras culturas além destas foi limitado, pois poucos eram os animais domesticáveis e que se prestavam ao trabalho.retirado de http://www.sohistoria.com.br
Os astecas e os maias conheciam a escrita e registravam regularmente o seu cotidiano. Os incas, por sua vez, criaram um interessante e eficiente sistema de contagem: o quipo. Este instrumento era feito de cordões coloridos, onde cada cor representava a contagem de algo. Com o quipo, registravam e somavam as colheitas, habitantes e impostos. Mesmo com todo desenvolvimento, este povo não desenvolveu um sistema de escrita.
Infelizmente, grande parte dos documentos produzidos antes de 1492, que poderiam nos revelar muitos aspectos do seu modo de vida, foi destruída pelos conquistadores e em seu lugar ficaram relatos feitos pelos europeus, que, em sua grande maioria, viam a cultura americana como inferior à européia. Na atualidade, a arqueologia tem feito várias descobertas que permitem elucidar um pouco mais a cultura dos primeiros habitantes da América..A agricultura na América Pré-ColombianaO desenvolvimento da agricultura das sociedades Pré-Colombianas pode se comparar ao europeu, pois esta era desenvolvida há mais de 7000 anos, baseada nas culturas de milho, abóbora e feijão, todos naturais da América, além da mandioca, que era plantada nas áreas de floresta tropical. O desenvolvimento de outras culturas além destas foi limitado, pois poucos eram os animais domesticáveis e que se prestavam ao trabalho.retirado de http://www.sohistoria.com.br
Acesse os slides a seguir sobre a América Pré-colombiana
Cronologia da História da América
1492 - Cristóvão Colombo descobre a América a 12 de outubro.
1500 - Pedro Álvares Cabral descobre o Brasil a 22 de abril.
1501 - Busca da passagem pelo Nordeste por Corte Real.
1519 - Conquista do México, realizada por Hernán Cortez.
1531-1532 - Conquista do Peru, realizada por Francisco Pizarro.
1535 - Pizarro funda a cidade de Lima | Conquista do Chile, por Almagro.
1536 - Fundação da cidade de Buenos Aires por Mendonça | Aiolas funda Assunção.
1538 - Quesada funda Santa Fé de Bogotá.
1540 - Descida do Amazonas, por Orellana.
1541 - Valdívia funda a cidade de Santiago do Chile.
1563 - Chegada dos primeiros 300 escravos negros às colônias britânicas da América do Norte.
1567 - Fundação da cidade de Caracas.
1584 - Organização das reduções de indígenas realizada pelos jesuítas.
1604 - Franceses fundam Port-Royal (atual Anápolis, Estados Unidos).
1608 - Champlain funda Quebec.
1609 - Holandeses fundam a cidade de Nova Amsterdam (atual Nova York, Estados Unidos).
1649 - Liberdade de crença religiosa na colônia católica de Mayland.
1697 - Finda a primeira guerra colonial entre a França e a Inglaterra.
1726 - É fundada a cidade de Montevidéu.
1744 - França e Inglaterra travam a segunda guerra colonial.
1759 - Invasão do Canadá pelos ingleses.
1763 - França perde o domínio do Canadá.
1776 - Os Estados Unidos se declaram nação independente.
1780 - Tupac-Amuru lidera a revolta inca contra o domínio espanhol.
1789 - George Washington é o chefe de estado dos Estados Unidos da América.
1799 - Morte de George Washington.
1803 - O território do atual estado de Louisiana é comprado dos franceses pelos americanos.
1806 - Buenos Aires é atacada pelos ingleses.
1807 - Tomada de Montevidéu pelos ingleses, e novo ataque a Buenos Aires.
1810 - Paraguai declara-se independente. | Bolívar lidera revolta na Venezuela e é derrotado. | Hidalgo lidera a primeira tentativa de emancipação mexicana.
1812 - Bolívar é novamente derrotado.
1814 - Revolução vitoriosa na Venezuela, com Bolívar assumindo poderes ditatoriais | Revolução vitoriosa no Uruguai.
1815 - Morelos lidera a segunda tentativa de emancipação do México.
1816 - Mina lidera a terceira tentativa de emancipação do México.
1818 - Libertação do Chile pelo General argentino San Martin.
1820 - O general espanhol Iturbide passa para o lado dos revoltosos mexicanos.
1821 - O Peru alcança sua independência | O regente português D. João VI conquista a Banda Oriental (Uruguai) e a anexa ao Brasil.
1822 - Iturbide lidera a revolta vitoriosa e torna-se Imperador, sob o nome de Agostinho I | Bolívar liberta o Equador.
1823 - Abdicação de Agostinho I | Doutrina Monroe nos Estados Unidos | Separação das Províncias Unidas da América Central do México.
1824 - Vitória do General Sucre na Batalha de Ayacucho, acarretando na libertação definitiva do Peru | Iturbide, após viagem à Itália, volta ao México, onde é preso e fuzilado.
1825 - Independência do Alto Peru (Bolívia) | Revolta da Banda Oriental, que tende a separar-se do Império Brasileiro.
1828 - Uruguai alcança sua independência.
1830 - Expulsão e morte de Bolívar.
1833 - Ilhas Malvinas (Falklands) ocupadas pela Inglaterra.
1834 - Argentina sob a ditadura de Rosas.
1839 - Desmembramento das Províncias da América Central em cinco repúblicas: Costa Rica, Guatemala, Honduras, São Salvador e Nicarágua.
1845 - Guerra pela posse dos territórios do Texas (Estados Unidos e México).
1848 - Através do Tratado de Guadalupe, os Estados Unidos anexam aos seus domínios os territórios do Texas, Califórnia, Arizona e Novo México, pagando uma irrisória indenização.
1851 - Brasil e Urquiza em aliança.
1852 - Ditadura de Rosas chega ao seu fim.
1861 - Guerra de Secessão nos Estados Unidos tem início.
1863 - O general francês Forey entra vitorioso na capital mexicana.
1864 - Maximiliano torna-se Imperador do México | Intervenção brasileira no Uruguai | Início da Guerra do Paraguai.
1865 - Finda a Guerra de Secessão nos Estados Unidos. Vitória do Norte. O Presidente Lincoln é assassinado.
1867 - Retirada das tropas francesas do México realizada por Napoleão III, sob as exigências dos Estados Unidos. Fuzilamento do Imperador Maximiliano, que carecia de recursos militares. Benito Juárez sobe novamente ao poder | A Rússia vende o território do Alaska aos Estados Unidos | Autonomia do Canadá em relação à Inglaterra.
1870 - A Guerra do Paraguai termina, com a vitória dos aliados (Argentina, Brasil e Uruguai).
1876 - Por causa da salitreira de Antofagasta, Chile declara guerra ao Peru e à Bolívia.
1883 - Chile sai vitorioso da guerra contra Bolívia e Peru. A Bolívia, assim, perde a faixa litorânea do Pacífico.
1885 - Inaugura-se a estrada de ferro transcontinental canadense de Halifax a Vancouver.
1888 - Presidência do México é de Porfírio Díaz.
1895 - Revolução separatistas em Cuba.
1898 - Havaí passa para os domínios dos Estados Unidos: ocupação americana em Porto Rico, Cuba, Filipinas, Guam e Marianas.
1903 - Revolta panamenha fomentada pelos Estados Unidos, que intencionava controlar o Canal de Panamá | Criação da República do Panamá
1906 - Em San Francisco, Califórnia, um dos grandes terremotos de sua história.
1914 - Canal do Panamá é inaugurado.
1917 - Entrada dos Estados Unidos na I Guerra Mundial.
1918 - Os Estados Unidos vencem a Guerra.
1930 - Eclode revolução na Argentina.
1932 - Presidência de Roosevelt nos Estados Unidos, com o New Deal e a política de boa vizinhança.
1941 - Ataque japonês a Pearl Harbour, no Havaí, e subseqüente entrada dos Estados Unidos na II Guerra Mundial .
1942 - Chanceleres americanos em conferência no Rio de Janeiro.
1945 - Vitória americana e aliada na II Guerra Mundial .
1500 - Pedro Álvares Cabral descobre o Brasil a 22 de abril.
1501 - Busca da passagem pelo Nordeste por Corte Real.
1519 - Conquista do México, realizada por Hernán Cortez.
1531-1532 - Conquista do Peru, realizada por Francisco Pizarro.
1535 - Pizarro funda a cidade de Lima | Conquista do Chile, por Almagro.
1536 - Fundação da cidade de Buenos Aires por Mendonça | Aiolas funda Assunção.
1538 - Quesada funda Santa Fé de Bogotá.
1540 - Descida do Amazonas, por Orellana.
1541 - Valdívia funda a cidade de Santiago do Chile.
1563 - Chegada dos primeiros 300 escravos negros às colônias britânicas da América do Norte.
1567 - Fundação da cidade de Caracas.
1584 - Organização das reduções de indígenas realizada pelos jesuítas.
1604 - Franceses fundam Port-Royal (atual Anápolis, Estados Unidos).
1608 - Champlain funda Quebec.
1609 - Holandeses fundam a cidade de Nova Amsterdam (atual Nova York, Estados Unidos).
1649 - Liberdade de crença religiosa na colônia católica de Mayland.
1697 - Finda a primeira guerra colonial entre a França e a Inglaterra.
1726 - É fundada a cidade de Montevidéu.
1744 - França e Inglaterra travam a segunda guerra colonial.
1759 - Invasão do Canadá pelos ingleses.
1763 - França perde o domínio do Canadá.
1776 - Os Estados Unidos se declaram nação independente.
1780 - Tupac-Amuru lidera a revolta inca contra o domínio espanhol.
1789 - George Washington é o chefe de estado dos Estados Unidos da América.
1799 - Morte de George Washington.
1803 - O território do atual estado de Louisiana é comprado dos franceses pelos americanos.
1806 - Buenos Aires é atacada pelos ingleses.
1807 - Tomada de Montevidéu pelos ingleses, e novo ataque a Buenos Aires.
1810 - Paraguai declara-se independente. | Bolívar lidera revolta na Venezuela e é derrotado. | Hidalgo lidera a primeira tentativa de emancipação mexicana.
1812 - Bolívar é novamente derrotado.
1814 - Revolução vitoriosa na Venezuela, com Bolívar assumindo poderes ditatoriais | Revolução vitoriosa no Uruguai.
1815 - Morelos lidera a segunda tentativa de emancipação do México.
1816 - Mina lidera a terceira tentativa de emancipação do México.
1818 - Libertação do Chile pelo General argentino San Martin.
1820 - O general espanhol Iturbide passa para o lado dos revoltosos mexicanos.
1821 - O Peru alcança sua independência | O regente português D. João VI conquista a Banda Oriental (Uruguai) e a anexa ao Brasil.
1822 - Iturbide lidera a revolta vitoriosa e torna-se Imperador, sob o nome de Agostinho I | Bolívar liberta o Equador.
1823 - Abdicação de Agostinho I | Doutrina Monroe nos Estados Unidos | Separação das Províncias Unidas da América Central do México.
1824 - Vitória do General Sucre na Batalha de Ayacucho, acarretando na libertação definitiva do Peru | Iturbide, após viagem à Itália, volta ao México, onde é preso e fuzilado.
1825 - Independência do Alto Peru (Bolívia) | Revolta da Banda Oriental, que tende a separar-se do Império Brasileiro.
1828 - Uruguai alcança sua independência.
1830 - Expulsão e morte de Bolívar.
1833 - Ilhas Malvinas (Falklands) ocupadas pela Inglaterra.
1834 - Argentina sob a ditadura de Rosas.
1839 - Desmembramento das Províncias da América Central em cinco repúblicas: Costa Rica, Guatemala, Honduras, São Salvador e Nicarágua.
1845 - Guerra pela posse dos territórios do Texas (Estados Unidos e México).
1848 - Através do Tratado de Guadalupe, os Estados Unidos anexam aos seus domínios os territórios do Texas, Califórnia, Arizona e Novo México, pagando uma irrisória indenização.
1851 - Brasil e Urquiza em aliança.
1852 - Ditadura de Rosas chega ao seu fim.
1861 - Guerra de Secessão nos Estados Unidos tem início.
1863 - O general francês Forey entra vitorioso na capital mexicana.
1864 - Maximiliano torna-se Imperador do México | Intervenção brasileira no Uruguai | Início da Guerra do Paraguai.
1865 - Finda a Guerra de Secessão nos Estados Unidos. Vitória do Norte. O Presidente Lincoln é assassinado.
1867 - Retirada das tropas francesas do México realizada por Napoleão III, sob as exigências dos Estados Unidos. Fuzilamento do Imperador Maximiliano, que carecia de recursos militares. Benito Juárez sobe novamente ao poder | A Rússia vende o território do Alaska aos Estados Unidos | Autonomia do Canadá em relação à Inglaterra.
1870 - A Guerra do Paraguai termina, com a vitória dos aliados (Argentina, Brasil e Uruguai).
1876 - Por causa da salitreira de Antofagasta, Chile declara guerra ao Peru e à Bolívia.
1883 - Chile sai vitorioso da guerra contra Bolívia e Peru. A Bolívia, assim, perde a faixa litorânea do Pacífico.
1885 - Inaugura-se a estrada de ferro transcontinental canadense de Halifax a Vancouver.
1888 - Presidência do México é de Porfírio Díaz.
1895 - Revolução separatistas em Cuba.
1898 - Havaí passa para os domínios dos Estados Unidos: ocupação americana em Porto Rico, Cuba, Filipinas, Guam e Marianas.
1903 - Revolta panamenha fomentada pelos Estados Unidos, que intencionava controlar o Canal de Panamá | Criação da República do Panamá
1906 - Em San Francisco, Califórnia, um dos grandes terremotos de sua história.
1914 - Canal do Panamá é inaugurado.
1917 - Entrada dos Estados Unidos na I Guerra Mundial.
1918 - Os Estados Unidos vencem a Guerra.
1930 - Eclode revolução na Argentina.
1932 - Presidência de Roosevelt nos Estados Unidos, com o New Deal e a política de boa vizinhança.
1941 - Ataque japonês a Pearl Harbour, no Havaí, e subseqüente entrada dos Estados Unidos na II Guerra Mundial .
1942 - Chanceleres americanos em conferência no Rio de Janeiro.
1945 - Vitória americana e aliada na II Guerra Mundial .
BRASIL PRÉ-COLONIALO período que vai de 1500, data da chegada da esquadra de Pedro Álvares Cabral, até 1530; é denominado pelos historiadores de período pré-colonial. Nestes primeiros trinta anos, o Brasil foi objeto de pouco interesse para Portugal, que estava mais interessado no lucrativo comércio de especiarias com as Índias, além de não dispor de homens suficientes para povoar todas as regiões descobertas.
Um outro motivo para explicar o esquecimento ao qual se relegou o Brasil foi a falta de conhecimento do novo território, principalmente no que se refere à existência riquezas que poderiam ser exploradas. Ainda assim, enviaram-se as expedições exploratórias de Gaspar de Lemos, em 1501; e a de Gonçalo Coelho, em 1503; navegadores que fizeram o levantamento do litoral brasileiro, realizando observações e descrições sobre suas características geográficas. A economia pré-colonial baseou-se na extração e comércio do pau-brasil, madeira avermelhada encontrada no litoral brasileiro, que já era bastante conhecida na Europa. Dela extraíam-se corantes que eram utilizados para tingir tecidos. |
Capitanias hereditárias
Primeira estrutura de governo colonial - extremamente descentralizada - implantada pela metrópole para funcionar em todo o território brasileiro. Em 1532, dom João III anuncia sua intenção de dividir a colônia em 15 amplas faixas de terra e entregá-las a nobres do reino, os capitães donatários, para povoá-las, explorá-las com recursos próprios e governá-las em nome da Coroa. Essas faixas são de largura bastante diversa, podendo variar de 150 km a 600 km, e estendem-se do litoral para o interior até a linha imaginária de Tordesilhas. Entre 1534 e 1536, dom João III implanta 14 capitanias, concedidas a 12 donatários, que se vieram somar àquela doada em 1504 a Fernão de Noronha pelo rei dom Manuel.
Direitos e deveres –Nas Cartas de Doação é fixado o caráter perpétuo e hereditário das concessões. Em troca do compromisso com o povoamento, a defesa, o bom aproveitamento das riquezas naturais e a propagação da fé católica em suas terras, o rei atribui aos donatários inúmeros direitos e isenções. Cabe aos donatários distribuir sesmarias - terras incultas ou abandonadas -, aos colonos, fundar vilas com suas respectivas Câmaras Municipais e órgãos de justiça, além do direito de aprisionar índios. São também isentos do pagamento de tributos sobre a venda de pau-brasil e de escravos. O sistema de capitanias implantado no Brasil não é original. Baseia-se em experiências anteriores de concessão de direitos reais à nobreza para engajá-la nos empreendimentos do Estado português nas Índias, na África, nas ilhas do Atlântico e no próprio reino. Falência do sistema –Na sua maior parte, as capitanias brasileiras não conseguem desenvolver-se por falta de recursos ou por desinteresse de seus donatários. No final do século XVI, apenas as capitanias de Pernambuco (de Duarte Coelho) e de São Vicente (de Martim Afonso de Souza) alcançam certa prosperidade com o cultivo da cana-de-açúcar. É esse quadro pouco animador que leva a Coroa portuguesa a instituir um governo mais centralizado e capaz de uma ação mais direta - o Governo Geral estabelecido em 1548. No século XVII, outras capitanias são criadas para ocupar a Região Norte. Cada vez mais enfraquecidas e progressivamente retomadas pela Coroa, as capitanias acabam extintas em 1759. Mas deixam sua marca na ocupação do território, sobretudo da faixa litorânea, e na formação política do país. Além de fixar o nome de muitos dos atuais estados brasileiros, as capitanias dão origem a uma estrutura de poder regional que ainda se mantém atuante. |
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O tráfico negreiro
O processo de dominação e colonização européia na África teve início já no século 15, com a dominação em 1415 da cidade de Ceuta no norte africano. Nos séculos posteiores gradualmente o litoral do continente, tanto no Oceano Atlântico quanto no Oceano Índico, passou para o domínio europeu que também se estabeleceu no século 16 na América do Sul, principalmente pelas mãos dos portugueses e espanhóis. O tráfico de escravos ao Brasil se tornou uma prática crescente e já por volta de 1550 haviam escravos africanos na Vila de São Vicente. Nos anos seguintes a expansão do tráfico negreiro foi impulsionada por alguns fatores como a dificuldade de escravizar os nativos da América do Sul ou os negros da terra, o crescimento da produção de açúcar e, no século 18, a descoberta de ouro.
Sequestrados, aprisionados e trazidos para o Brasil nos chamados navios negreiros, os nativos do continente africano eram submetidos a torturas diversas com o objetivo de impedir revoltas e manter a mão de obra escrava.
Sequestrados, aprisionados e trazidos para o Brasil nos chamados navios negreiros, os nativos do continente africano eram submetidos a torturas diversas com o objetivo de impedir revoltas e manter a mão de obra escrava.
O Brasil Colônia e a mão-de-obra escrava.
Força motriz da economia colonial do Brasil a mão de obra escrava se espalhou por todos os cantos da colônia resultando em uma grande presença de homens e mulheres negras no território brasileiro. Trabalhando principalmente na mineração, nas plantações de café e cana-de-açúcar e nos engenhos os escravos eram mantidos sob torturas e condições precárias em todos os aspectos, aprisionados nas senzalas de onde saíam apenas para trabalhar e apanhar.
Nas fazendas, principalmente, o escravo trabalhava de 12 a 16 horas por dia e dormiam em acomodações coletivas chamadas senzalas ou mesmo em palhoças. Sua alimentação consistia basicamente de farinha de mandioca, aipim, feijão e banana. O tempo de vida média útil de um escravo era de 10 a 15 anos, segundo muitos estudiosos.
Apesar das fugas e da formação dos quilombos, dos quais se destacou Palmares no século 17, os escravos africanos ou afro-brasileiros como um todo não tiveram condições de abolir por conta própria o sistema escravocrata. Com a Independência, embora a questão da abolição tenha sido levantada, a escravidão continuou a vigorar no país até a promulgação da Lei Áurea, em 13 de maio de 1888 - como coroação de uma ampla campanha abolicionista.
Contudo, a abolição não significou o fim da exploração do negro no Brasil, nem a sua integração - em pé de igualdade - na sociedade brasileira, que ainda tem uma enorme dívida para com os descendentes dos escravos.
Nas fazendas, principalmente, o escravo trabalhava de 12 a 16 horas por dia e dormiam em acomodações coletivas chamadas senzalas ou mesmo em palhoças. Sua alimentação consistia basicamente de farinha de mandioca, aipim, feijão e banana. O tempo de vida média útil de um escravo era de 10 a 15 anos, segundo muitos estudiosos.
Apesar das fugas e da formação dos quilombos, dos quais se destacou Palmares no século 17, os escravos africanos ou afro-brasileiros como um todo não tiveram condições de abolir por conta própria o sistema escravocrata. Com a Independência, embora a questão da abolição tenha sido levantada, a escravidão continuou a vigorar no país até a promulgação da Lei Áurea, em 13 de maio de 1888 - como coroação de uma ampla campanha abolicionista.
Contudo, a abolição não significou o fim da exploração do negro no Brasil, nem a sua integração - em pé de igualdade - na sociedade brasileira, que ainda tem uma enorme dívida para com os descendentes dos escravos.