1 bimestre
· CONTEÚDOS
-Revolução Inglesa
· Iluminismo
· Revolução Industrial
· Formação e independência dos EUA
· Revolução Francesa
· A expansão Napoleônica
Congresso de Viena e a Santa Aliança
-Revolução Inglesa
· Iluminismo
· Revolução Industrial
· Formação e independência dos EUA
· Revolução Francesa
· A expansão Napoleônica
Congresso de Viena e a Santa Aliança
Revolução Inglesa
Revolução Inglesa
Faça um tour virtual ao parlamentos Inglês no link abaixo
http://www.parliament.uk/visiting/online-tours/virtualtours/
Ao vermos a grande reverência e prestígio que as autoridades monárquicas inglesas possuem, nem chegamos perto de imaginar que esse país foi palco de um conflito contra sua realeza. No entanto, no século XVII, a ilha britânica protagonizou um dos primeiros episódios que sinalizavam a crise do Antigo Regime. Foi durante a Revolução Inglesa que as instituições nobiliárquicas foram alvo de uma violenta disputa que marcou a história política da Inglaterra.
Durante os reinados da dinastia Tudor, a Inglaterra viveu um notório desenvolvimento de sua economia. Sob a tutela do rei Henrique VIII e, posteriormente, da rainha Elizabeth I, a burguesia britânica viveu anos de intensa ascensão econômica. A formação de monopólios comerciais e o desenvolvimento de lucrativas atividades fizeram com que a parte da burguesia britânica enriquecesse rapidamente.
No entanto, os pequenos comerciantes acabaram sendo prejudicados. As vantagens da política econômica britânica beneficiavam uma parcela limitada de uma burguesia bem relacionada com as autoridades reais da época. Além disso, parte das corporações de ofício inglesas detinha o monopólio sob a produção de certos produtos manufaturados que impediam a ampliação do campo de atividades econômicas explorados pela burguesia.
No campo, a velha economia agrícola voltada ao abastecimento sofria grandes transformações. As terras passaram por um grande processo de especulação econômica decorrente da demanda da burguesia por matérias-primas. Foi nesse período que se instituiu a política dos cercamentos. Tal medida visava ampliar a disponibilidade de matéria-prima por meio da apropriação das terras coletivas e devolutas. Com isso, vários camponeses e pequenos proprietários de terra sofreram uma terrível perda que empobreceu tais setores da sociedade britânica.
Nesse contexto contraditório, onde a Inglaterra enriquecia à custa da exclusão econômica de parte da população, é que temos preparado o contexto revolucionário inglês. Além dos problemas de caráter econômico, as contendas religiosas entre católicos e protestantes dividiam a sociedade britânica em mais uma delicada questão histórica.
As tensões sociais e a situação da monarquia britânica se agravaram quando, em 1603, a dinastia Stuart chegou ao trono inglês. Influenciados por uma forte tradição católica e interessada em fixar bases mais sólidas ao absolutismo britânico, os monarcas da família Stuart acabaram alimentando disputas de caráter econômico e religioso. Dessa forma, foi dado início às disputas entre o Parlamento, de visão liberal e composta por burgueses protestantes; e os reis da Dinastia Stuart, que eram católicos e procuravam ampliar sua autoridade política.
O autoritarismo real contribuiu para que diversos conflitos acabassem se desenvolvendo no interior da Inglaterra. Não conseguindo atingir a imposição de reformas que acabassem com os problemas religiosos e econômicos, o Parlamento buscou no apoio popular a instauração de uma guerra civil que marcou as primeiras etapas do processo revolucionário inglês.
Por Rainer Sousa
Mestre em História.
http://www.brasilescola.com/historiag/revolucao-inglesa.htm
http://www.parliament.uk/visiting/online-tours/virtualtours/
Ao vermos a grande reverência e prestígio que as autoridades monárquicas inglesas possuem, nem chegamos perto de imaginar que esse país foi palco de um conflito contra sua realeza. No entanto, no século XVII, a ilha britânica protagonizou um dos primeiros episódios que sinalizavam a crise do Antigo Regime. Foi durante a Revolução Inglesa que as instituições nobiliárquicas foram alvo de uma violenta disputa que marcou a história política da Inglaterra.
Durante os reinados da dinastia Tudor, a Inglaterra viveu um notório desenvolvimento de sua economia. Sob a tutela do rei Henrique VIII e, posteriormente, da rainha Elizabeth I, a burguesia britânica viveu anos de intensa ascensão econômica. A formação de monopólios comerciais e o desenvolvimento de lucrativas atividades fizeram com que a parte da burguesia britânica enriquecesse rapidamente.
No entanto, os pequenos comerciantes acabaram sendo prejudicados. As vantagens da política econômica britânica beneficiavam uma parcela limitada de uma burguesia bem relacionada com as autoridades reais da época. Além disso, parte das corporações de ofício inglesas detinha o monopólio sob a produção de certos produtos manufaturados que impediam a ampliação do campo de atividades econômicas explorados pela burguesia.
No campo, a velha economia agrícola voltada ao abastecimento sofria grandes transformações. As terras passaram por um grande processo de especulação econômica decorrente da demanda da burguesia por matérias-primas. Foi nesse período que se instituiu a política dos cercamentos. Tal medida visava ampliar a disponibilidade de matéria-prima por meio da apropriação das terras coletivas e devolutas. Com isso, vários camponeses e pequenos proprietários de terra sofreram uma terrível perda que empobreceu tais setores da sociedade britânica.
Nesse contexto contraditório, onde a Inglaterra enriquecia à custa da exclusão econômica de parte da população, é que temos preparado o contexto revolucionário inglês. Além dos problemas de caráter econômico, as contendas religiosas entre católicos e protestantes dividiam a sociedade britânica em mais uma delicada questão histórica.
As tensões sociais e a situação da monarquia britânica se agravaram quando, em 1603, a dinastia Stuart chegou ao trono inglês. Influenciados por uma forte tradição católica e interessada em fixar bases mais sólidas ao absolutismo britânico, os monarcas da família Stuart acabaram alimentando disputas de caráter econômico e religioso. Dessa forma, foi dado início às disputas entre o Parlamento, de visão liberal e composta por burgueses protestantes; e os reis da Dinastia Stuart, que eram católicos e procuravam ampliar sua autoridade política.
O autoritarismo real contribuiu para que diversos conflitos acabassem se desenvolvendo no interior da Inglaterra. Não conseguindo atingir a imposição de reformas que acabassem com os problemas religiosos e econômicos, o Parlamento buscou no apoio popular a instauração de uma guerra civil que marcou as primeiras etapas do processo revolucionário inglês.
Por Rainer Sousa
Mestre em História.
http://www.brasilescola.com/historiag/revolucao-inglesa.htm
verifique os slides a seguir para entender melhor o Iluminismo:
http://www.slideshare.net/dmflores21/iluminismo01
http://www.slideshare.net/osemeador12/iluminismo-vestibular-presentationhttp://www.slideshare.net/professormarcelohistoria/22-o-iluminismo-7144350
http://www.slideshare.net/Ruineto13/o-iluminismo-presentation
http://www.slideshare.net/osemeador12/iluminismo-vestibular-presentationhttp://www.slideshare.net/professormarcelohistoria/22-o-iluminismo-7144350
http://www.slideshare.net/Ruineto13/o-iluminismo-presentation
Iluminismo.
Na Idade Moderna, a História passou por grandes movimentos Intelectuais, Econômicos, Políticos e Sociais, sendo que hoje vamos explicar um pouco sobre o Iluminismo ou Ilustração. Saiba o contexto, quais as Principais Características, os Filósofos, pensadores e Escritores dessa geração, quais as Teorias e consequências no curso da História e mais informações no Resumo sobre Iluminismo abaixo:
Origens - no final do século XVII, na Inglatera com John Locke no contexto da Revolução Gloriosa de 1688, justificando-a pela razão. Locke é considerado o pai do Iluminismo.
Definição de Iluminismo – trata-se de uma filosofia de origem burguesa, de caráter revolucionário e racionalista (busca esclarecer por meio do saber). A razão é a luz que conduz o homem à verdade do conhecimento. Caracteriza-se pela materialização dos fenômenos e pelo Empirismo (a observação permite a elaboração de uma teoria científica).
Principais Concepções ou Características do Iluminismo
* Racionalismo – ênfase na razão esclarecida pelas Luzes do Conhecimento.
* Naturalismo – crença na perfeição da natureza.
* Liberalismo – reconhecimento da liberdade como direito natural do homem. Essa liberdade seria nos níveis econômico, político e intelectual, o que levou os iluministas a condenar o Absolutismo, o Intervencionismo e a intolerância. Prém a liberdade deveria ser limitada pelos valores morais e respeito aos demais.
* Igualdade perante a lei – a lei não poderia privilegiar alguém com base em seu nascimento ou condição social.
* Anticlericalismo – muitos pensadores e filósofos do período eram teístas, acreditavam em um Deus criador, mas eram contra a Igreja (especialmente a Católica), pois esta apoiava o absolutismo e também se colocava acima da razão.
Pensadores Iluministas
* John Locke (inglês);
* Voltaire (um grande destaque do Iluminismo) – condenava o absolutismo, intolerência e a Igreja, sobretudo os jesuítas.
* Montesquieu – teve grande contribuição para as ideias políticas com sua teoria da Tripartição de poderes (Legislativo, Judiciário e Excecutivo).
* Diderot e d’ Alembert elaboraram a Enciclopédia;
* Rosseau – foi um partidário da democracia. Afirmava que o Estado era o representante da vontade geral, com um ordem estabelecida por um Contrato Social.
Origens - no final do século XVII, na Inglatera com John Locke no contexto da Revolução Gloriosa de 1688, justificando-a pela razão. Locke é considerado o pai do Iluminismo.
Definição de Iluminismo – trata-se de uma filosofia de origem burguesa, de caráter revolucionário e racionalista (busca esclarecer por meio do saber). A razão é a luz que conduz o homem à verdade do conhecimento. Caracteriza-se pela materialização dos fenômenos e pelo Empirismo (a observação permite a elaboração de uma teoria científica).
Principais Concepções ou Características do Iluminismo
* Racionalismo – ênfase na razão esclarecida pelas Luzes do Conhecimento.
* Naturalismo – crença na perfeição da natureza.
* Liberalismo – reconhecimento da liberdade como direito natural do homem. Essa liberdade seria nos níveis econômico, político e intelectual, o que levou os iluministas a condenar o Absolutismo, o Intervencionismo e a intolerância. Prém a liberdade deveria ser limitada pelos valores morais e respeito aos demais.
* Igualdade perante a lei – a lei não poderia privilegiar alguém com base em seu nascimento ou condição social.
* Anticlericalismo – muitos pensadores e filósofos do período eram teístas, acreditavam em um Deus criador, mas eram contra a Igreja (especialmente a Católica), pois esta apoiava o absolutismo e também se colocava acima da razão.
Pensadores Iluministas
* John Locke (inglês);
* Voltaire (um grande destaque do Iluminismo) – condenava o absolutismo, intolerência e a Igreja, sobretudo os jesuítas.
* Montesquieu – teve grande contribuição para as ideias políticas com sua teoria da Tripartição de poderes (Legislativo, Judiciário e Excecutivo).
* Diderot e d’ Alembert elaboraram a Enciclopédia;
* Rosseau – foi um partidário da democracia. Afirmava que o Estado era o representante da vontade geral, com um ordem estabelecida por um Contrato Social.
Revolução Industrial
A Definição ou Conceito do que foi a Revolução Industrial pode ser resumida na Substituição da energia Física (Humana) pela energia Mecânica (das Máquinas). Porém, trata-se de um processo Lento, Gradativo e Irreversível que gerou transformações Econômicas, Políticas e Sociais. A Revolução ocorreu no século XVIII em etapas, veja:
* De 1750 a 1860 – 1ª Revolução Industrial – pioneirismo da Inglaterra, a fonte de energia era o carvão e de matéria-prima o Ferro.
* De 1860 a 1960 – 2ª Revolução – expansão da Maquinofatura para outros países como Bélgica, Alemanha, França, que usavam a energia do Petróleo e Elétrica e a matéria prima base era o aço.
* De 1960 aos dias atuais – 3 ª Revolução – era da Microeletronica, Biotecnologia, Robótica. Países dominantes da tecnologia se sobressaem como os Estados Unidos e Japão.
Fatores do Pioneirismo Inglês
* Acumulação primitiva de capitais, desde do renascimento urbano e comercial do fim da Idade Média, por parte dos Burgueses.
* A forma de governo, o Parlamentarismo, influenciou pois o poder político estava nas mãos da Burguesia.
* Liberalismo Econômico – mão invisível e mercado livre.
* As colônias também foram importantes pois forneciam matérias-prima para a Industria Têxtil (algodão)
* Política dos Cercamentos no Campo (para produção de lã) que gerou matéria prima e mão de obra expulsa do campo para a cidade (êxodo rural).
* Supremacia Naval Inglesa.
* Jazidas de Ferro e Carvão (recursos naturais e energéticos)
Consequências das Transformações
a) Indústriais - maquinofatura, com a eliminação do trabalho artesanal (este não conseguia concorrer aos preços e produção das fábricas);
- surgimento da classe operária, chamada por Karl Marx de Proletariado (quem vende sua força de trabalho);
- separação entre capital e trabalho e consequentes conflitos entre patrão e proletário.
b) Sociais – urbanização (pelo êxodo Rural);
- más habitações (cortiços; falta de saneamento, saúde e higiene);
- Altas jornadas de trabalho, Baixa remuneração e condições Insalubres de trabalho;
- Desemprego, Exploração do trabalho da Mulher e Infantil;
- Doenças: como peste bubônica e varíola.Reações do Proletariado
* Luddismo (movimento de quebra das Máquinas na Inglaterra do século XVII, realizado por trabalhadores desempregados) – representa a revolta dos homens pelas máquinas que retiraram seus postos de empregos;
* Trade Unions (uma espécie de Sindicato)
* Movimento Cartista (Cartismo) – operários ingleses escrevem cartas ao parlamento reivindicando melhorias nas condições de vida e trabalho.
O Proletariado seguirá lutando por seus direitos, através de greves e manifestações, e conseguem no decorrer do tempo os direitos trabalhistas – como o descanso semanal, melhor remuneração e outros.
Reações de Pensadores e Teorias
Neste contexto surgem as teorias contra o capitalismo, dentre elas o Socialismo Científico de Karl Marx e Engels, representada pela Obra O Manifesto Comunista, primeiro esboço da teoria revolucionária. Depois Marx publica o livro O Capital, no qual mostra todos os defeitos do Capitalismo, incluindo o conceito de mais-valia.
Um das frase mais famosas de Karl Marx é: “Que as classes dominantes tremam à idéia de uma revolução Comunista! Os proletários nada tem a perder nela a não ser as correntes que o aprisionam. Tem um mundo a ganhar”.
http://www.not1.com.br/revolucao-industrial-fatores-e-etapas-consequencias-sociais-economicas/
* De 1750 a 1860 – 1ª Revolução Industrial – pioneirismo da Inglaterra, a fonte de energia era o carvão e de matéria-prima o Ferro.
* De 1860 a 1960 – 2ª Revolução – expansão da Maquinofatura para outros países como Bélgica, Alemanha, França, que usavam a energia do Petróleo e Elétrica e a matéria prima base era o aço.
* De 1960 aos dias atuais – 3 ª Revolução – era da Microeletronica, Biotecnologia, Robótica. Países dominantes da tecnologia se sobressaem como os Estados Unidos e Japão.
Fatores do Pioneirismo Inglês
* Acumulação primitiva de capitais, desde do renascimento urbano e comercial do fim da Idade Média, por parte dos Burgueses.
* A forma de governo, o Parlamentarismo, influenciou pois o poder político estava nas mãos da Burguesia.
* Liberalismo Econômico – mão invisível e mercado livre.
* As colônias também foram importantes pois forneciam matérias-prima para a Industria Têxtil (algodão)
* Política dos Cercamentos no Campo (para produção de lã) que gerou matéria prima e mão de obra expulsa do campo para a cidade (êxodo rural).
* Supremacia Naval Inglesa.
* Jazidas de Ferro e Carvão (recursos naturais e energéticos)
Consequências das Transformações
a) Indústriais - maquinofatura, com a eliminação do trabalho artesanal (este não conseguia concorrer aos preços e produção das fábricas);
- surgimento da classe operária, chamada por Karl Marx de Proletariado (quem vende sua força de trabalho);
- separação entre capital e trabalho e consequentes conflitos entre patrão e proletário.
b) Sociais – urbanização (pelo êxodo Rural);
- más habitações (cortiços; falta de saneamento, saúde e higiene);
- Altas jornadas de trabalho, Baixa remuneração e condições Insalubres de trabalho;
- Desemprego, Exploração do trabalho da Mulher e Infantil;
- Doenças: como peste bubônica e varíola.Reações do Proletariado
* Luddismo (movimento de quebra das Máquinas na Inglaterra do século XVII, realizado por trabalhadores desempregados) – representa a revolta dos homens pelas máquinas que retiraram seus postos de empregos;
* Trade Unions (uma espécie de Sindicato)
* Movimento Cartista (Cartismo) – operários ingleses escrevem cartas ao parlamento reivindicando melhorias nas condições de vida e trabalho.
O Proletariado seguirá lutando por seus direitos, através de greves e manifestações, e conseguem no decorrer do tempo os direitos trabalhistas – como o descanso semanal, melhor remuneração e outros.
Reações de Pensadores e Teorias
Neste contexto surgem as teorias contra o capitalismo, dentre elas o Socialismo Científico de Karl Marx e Engels, representada pela Obra O Manifesto Comunista, primeiro esboço da teoria revolucionária. Depois Marx publica o livro O Capital, no qual mostra todos os defeitos do Capitalismo, incluindo o conceito de mais-valia.
Um das frase mais famosas de Karl Marx é: “Que as classes dominantes tremam à idéia de uma revolução Comunista! Os proletários nada tem a perder nela a não ser as correntes que o aprisionam. Tem um mundo a ganhar”.
http://www.not1.com.br/revolucao-industrial-fatores-e-etapas-consequencias-sociais-economicas/
veja os slides a seguir sobre a Formação e Independência dos EUA:
http://www.slideshare.net/wiltonreis/independncia-dos-eua-7720148
http://www.slideshare.net/zaranza/independencia-dos-eua-8726791
http://www.slideshare.net/zaranza/independencia-dos-eua-8726791
A Independência dos Estados Unidos
No século XVIII, observamos o processo de crise das monarquias absolutistas, sinalizando o fim de um período chamado pelos liberais de Antigo Regime. Combatendo os princípios religiosos, filosóficos e políticos que fundamentavam a definição de um poder centralizado e a manutenção de certas práticas feudais, as revoluções burguesas sinalizavam a criação de uma nova forma de poder estabelecido.
De acordo com a historiografia, a primeira experiência revolucionária a defender as ideias iluministas e reivindicar o fim da opressão monárquica, ocorreu no território das Treze Colônias inglesas. De posse da Coroa Britânica, as Treze Colônias desenvolveram certas peculiaridades econômicas, políticas e culturais. Sem contar com um modelo homogêneo de exploração colonial, os habitantes dessa região tinham uma relação diferente com sua metrópole.
Conhecida como “negligência salutar”, a liberdade concedida pelo governo britânico aos colonos norte-americanos foi responsável pelo florescimento de um espírito autônomo e a consolidação de diferentes formas de exploração do território. Ao sul, a economia baseada na plantation de exportação sustentada pelo trabalho escravo fazia contraste com as pequenas propriedades e as atividades comerciais empreendidas pelos colonos do norte.
Ao longo do século XVII, o envolvimento da Inglaterra em guerras pela Europa tornou-se um dos grandes fatores explicativos de toda liberdade política e econômica concedida às Treze Colônias. Entre os conflitos em que a Inglaterra se envolveu, a Guerra dos Sete Anos (1756 – 1763) foi responsável pelo esvaziamento dos cofres públicos do país. Buscando sanar suas contas, a Inglaterra resolveu enrijecer suas relações com as colônias.
Em 1764, a chamada Lei do Açúcar obrigava os colonos a pagar uma taxa adicional sob qualquer carregamento de açúcar que não pertencesse às colônias britânicas. Com tal exigência, a autonomia econômica dos colonos começava a ser ameaçada. No ano seguinte, a Lei do Selo exigia a compra de um selo presente em todos os documentos que circulassem pelo território. Já em 1773, a Lei do Chá obrigava a colônia a consumir somente o chá oriundo das embarcações britânicas.
Inconformados com tais desmandos e inspirados pelos escritos dos pensadores John Locke e Thomas Paine – francos opositores da dominação colonial – os colonos norte-americanos começaram a se opor à presença britânica nas Treze Colônias. Em dezembro de 1773, organizaram uma revolta contra o monopólio do chá que ficou conhecida como Boston Tea Party. Intransigente aos protestos coloniais, a Inglaterra decidiu fechar o porto de Boston (local da revolta) e impor as chamadas Leis Intoleráveis.
No ano seguinte, reunidos no Primeiro Congresso da Filadélfia, os colonos redigiram um documento exigindo o fim das exigências metropolitanas. No Segundo Congresso da Filadélfia, ocorrido em 4 de julho de 1776, os colonos resolveram romper definitivamente com a Inglaterra, proclamando a sua Independência.
Não reconhecendo as resoluções do Congresso da Filadélfia, a Inglaterra entrou em conflito contras as 13 colônias. Esses confrontos marcaram a chamada Guerra de Independência das Treze colônias. Apoiados pelos franceses, inimigos históricos da Inglaterra, as Treze Colônias venceram a guerra, tendo sua independência reconhecida em 1783.
Adotando um sistema político republicano e federalista, os Estados Unidos promulgaram sua carta constitucional em 1787. Os ideais de liberdade e prosperidade defendidos pelos fundadores da república norte-americana não refletiam a situação dispares dos estados do Norte e do Sul. Tais diferenças acabaram por promover um conflito interno, que ficou conhecido como Guerra de Secessão.
http://www.brasilescola.com/historiag/independencia-estados-unidos.htm
De acordo com a historiografia, a primeira experiência revolucionária a defender as ideias iluministas e reivindicar o fim da opressão monárquica, ocorreu no território das Treze Colônias inglesas. De posse da Coroa Britânica, as Treze Colônias desenvolveram certas peculiaridades econômicas, políticas e culturais. Sem contar com um modelo homogêneo de exploração colonial, os habitantes dessa região tinham uma relação diferente com sua metrópole.
Conhecida como “negligência salutar”, a liberdade concedida pelo governo britânico aos colonos norte-americanos foi responsável pelo florescimento de um espírito autônomo e a consolidação de diferentes formas de exploração do território. Ao sul, a economia baseada na plantation de exportação sustentada pelo trabalho escravo fazia contraste com as pequenas propriedades e as atividades comerciais empreendidas pelos colonos do norte.
Ao longo do século XVII, o envolvimento da Inglaterra em guerras pela Europa tornou-se um dos grandes fatores explicativos de toda liberdade política e econômica concedida às Treze Colônias. Entre os conflitos em que a Inglaterra se envolveu, a Guerra dos Sete Anos (1756 – 1763) foi responsável pelo esvaziamento dos cofres públicos do país. Buscando sanar suas contas, a Inglaterra resolveu enrijecer suas relações com as colônias.
Em 1764, a chamada Lei do Açúcar obrigava os colonos a pagar uma taxa adicional sob qualquer carregamento de açúcar que não pertencesse às colônias britânicas. Com tal exigência, a autonomia econômica dos colonos começava a ser ameaçada. No ano seguinte, a Lei do Selo exigia a compra de um selo presente em todos os documentos que circulassem pelo território. Já em 1773, a Lei do Chá obrigava a colônia a consumir somente o chá oriundo das embarcações britânicas.
Inconformados com tais desmandos e inspirados pelos escritos dos pensadores John Locke e Thomas Paine – francos opositores da dominação colonial – os colonos norte-americanos começaram a se opor à presença britânica nas Treze Colônias. Em dezembro de 1773, organizaram uma revolta contra o monopólio do chá que ficou conhecida como Boston Tea Party. Intransigente aos protestos coloniais, a Inglaterra decidiu fechar o porto de Boston (local da revolta) e impor as chamadas Leis Intoleráveis.
No ano seguinte, reunidos no Primeiro Congresso da Filadélfia, os colonos redigiram um documento exigindo o fim das exigências metropolitanas. No Segundo Congresso da Filadélfia, ocorrido em 4 de julho de 1776, os colonos resolveram romper definitivamente com a Inglaterra, proclamando a sua Independência.
Não reconhecendo as resoluções do Congresso da Filadélfia, a Inglaterra entrou em conflito contras as 13 colônias. Esses confrontos marcaram a chamada Guerra de Independência das Treze colônias. Apoiados pelos franceses, inimigos históricos da Inglaterra, as Treze Colônias venceram a guerra, tendo sua independência reconhecida em 1783.
Adotando um sistema político republicano e federalista, os Estados Unidos promulgaram sua carta constitucional em 1787. Os ideais de liberdade e prosperidade defendidos pelos fundadores da república norte-americana não refletiam a situação dispares dos estados do Norte e do Sul. Tais diferenças acabaram por promover um conflito interno, que ficou conhecido como Guerra de Secessão.
http://www.brasilescola.com/historiag/independencia-estados-unidos.htm
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veja também:
http://veja.abril.com.br/multimidia/infograficos/senhores-da-guerra
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ERA NAPOLEÔNICA
A sociedade francesa estava a passar por um momento difícil com os processos revolucionários ocorridos no país, de um lado com a burguesia insatisfeita com os jacobinos, formados por monarquistas e revolucionários radicais, e do outro lado as tradicionais monarquias europeias, que estavam a temer que os ideais revolucionários franceses se difundissem pelos seus reinos.
O governo do Directório foi derrubado em França sob o comando de Napoleão, que junto com a burguesia, instituiu o "consulado", primeira fase do governo de Napoleão. Este golpe ficou conhecido como golpe 18 de Brumário' (data que corresponde ao calendário estabelecido pela Revolução Francesa e equivale a 9 de Novembro do calendário gregoriano) em 1799. Muitos historiadores alegam que Napoleão fez questão de evitar que camadas inferiores da população subissem ao poder.
O fim do processo revolucionário na França, com o Golpe 18 de Brumário, marcou o início de um novo período na história francesa, e consequentemente, da Europa: a Era Napoleónica.
Seu governo pode ser dividido em três partes:
O governo do Directório foi derrubado em França sob o comando de Napoleão, que junto com a burguesia, instituiu o "consulado", primeira fase do governo de Napoleão. Este golpe ficou conhecido como golpe 18 de Brumário' (data que corresponde ao calendário estabelecido pela Revolução Francesa e equivale a 9 de Novembro do calendário gregoriano) em 1799. Muitos historiadores alegam que Napoleão fez questão de evitar que camadas inferiores da população subissem ao poder.
O fim do processo revolucionário na França, com o Golpe 18 de Brumário, marcou o início de um novo período na história francesa, e consequentemente, da Europa: a Era Napoleónica.
Seu governo pode ser dividido em três partes:
- Consulado (1799-1804)
- Império (1804-1814)
- Governo dos Cem Dias (1815)